30/04/10

Nome?
Sara.
Porque lhe deram esse nome?
Sinceramente é uma pergunta à qual me faço muitas vezes. A minha mãe diz que foi o meu pai que escolheu, inspirou-se numa personagem de um livro.
Idade?
17, daqui a menos de um mês os eighteen!
Local de Nascimento?
Almada.
Furos nas orelhas?
Um em cada uma.
Piercings?
Não, mas gostava.
Tatuagens?
Népia.
Cor do cabelo?
Castanho, mais vulgar impossível.
Cor dos olhos?
Brown!
Altura?
Tenho mesmo de dizer ? 1,53.
Peso?
Cinquenta e cinco kg.
Nacionalidade?
Portuguesa.
Alcunhas?
Penso que nenhuma.
Irmãos?
Uma, com 12, mas vale por muitos.
Signo?
Touro.
Filhos?
0 (zero).
Peixe ou Carne?
CARNE!
Comida favorita?
Chinês e o arroz de pato da minha avó, ou seja, tudo o que tenha arroz!
Sobremesa favorita?
Baba de camelo.
Gelado favorito?
Mini Milk, sem dúvida.
Bebida Alcoólica Favorita?
Sagres fresquinha, Vodka preta.
Bebida não alcoólica Favorita?
7up com groselha.
Dia favorito do ano?
Último dia de aulas, yeah.
Feriado favorito?
Não tenho, de preferência um que interfira num dia útil escolar.
Dia favorito da semana?
Sábado.
Inverno ou Verão?
Têm os dois o seu lado bom, mas o Verão em primeiro obviamente.
Beijo ou Abraço?
Depende. De qualquer forma, um beijo depois de um abraço requer sempre a combinação ideal.
Pepsi ou Coca-Cola?
Nem uma nem outra.
Mac Donald's ou Pizza Hut?
Mac Donald's em grande.
Café ou Capuccino?
CAFÉ.
Manhãs ou Noites ?
Conforme.
Fuma?
(reticências)
Palavrões?
Muito raramente.. (ahah)
Perfume?
Hugo Boss.
Lado da Cama?
Lado da parede, almofadas e almofadas e mais almofadas, é como calha.
Canta?
Digamos que não é o meu forte, portanto não.
Cor favorita?
Preto e Branco.
Filme Favorito?
Titanic..sim, eu sei que é lamechas, mas I LOVE!
Praia ou Montanha?
Mil vezes Praia.
Livro Favorito?
Todos os livros do Pedro Paixão, ele é o maior.
Que livro está a ler?
De momento, os Maias.
Um lugar?
O meu quartinho.
Uma música?
Never say Never- The fray.
Uma frase?
A minha juventude não é mais do que uma tempestade de sombras, atravessada aqui e além por raios de luz.
Tema de conversa que detesta?
As minhas asneiradas que faço muito frequentemente, que provocam imensas vezes um belo de um sermão dos papás.
Restaurante de fast-food favorito?
Mac.
Uma viagem?
Duas mil e muitas até Londres.
Lugar mais longe onde esteve?
Inglaterra.
É uma pessoa quente ou fria?
Maior parte das vezes, gelada. Outras, quase que derreto.
Ser feliz é?
Família e Amigos, sempre comigo.
Medo?
De perder as pessoas de quem mais amo.
Toma banho todos os dias?
Sim.
O que menos gostas em ti?
As minhas mudanças de humor e ser demasiado orgulhosa.
O que mais gostas em ti?
Frontalidade.
Dás-te bem com os teus pais?
Ora bem.. 1 em 5 dias, 3 deles são passados numa suave violência verbal, os outros 2 é tudo à base de muito mimo.
Gosta de tempestades?
Gosto, quando estou em casa.
Desporto?
1 vez por semana.
Hobbies?
Remoer o juízo à minha pirralha.
Fobias?
É melhor não dizer.
Disciplina Favorita na Escola?
Geografia, é onde posso dormir as minhas sestas.
No último mês bebeu álcool ?
Yes.
No último mês fumou?

...
No último mês usou drogas?
Não.

No último mês fez compras?

Muito poucas.

No último mês comeu um pacote de bolachas?

Comi, as de canela, são sempre a pior das tentações.

No último mês comeu sushi?

Não, detesto.

No último mês fez biscoitos ou bolos?

Não, prefiro comprar já feitos, é a preguiça..

No último mês pintou ou cortou o cabelo?

Não, FELIZMENTE.

No último mês roubou?

Roubei, a paciência à minha maninha.

Saltava de bungee- jump?

Claro, era a loucura.

Melhor sentimento do mundo?

Não sei definir um, existem vários mas o amor entre todos é sempre o melhor.

Um lugar onde nunca esteve e gostava ir?

Nova Iorque.

Qual foi a última vez que chorou?

Ui, estava semana foi a derradeira.

O que tem nos bolsos?

O telemóvel.

Gosta da sua letra?

Tem dias.

Se fosse outra pessoa, seria seu amigo (a)?

Possivelmente, sim.

Dessamarra os sapatos antes de tirá-los?

Lá quando tem de ser.. mas de costume é logo a despachar.

Acredita que é uma pessoa forte?

Essa é difícil, tento manter as forças, mas ás vezes escapa, mas é raro mostra-lo.

Objectivo de vida?

Fazer os outros felizes, (ainda não o consegui fazê-lo como gostaria)

De quem sente saudades?

Oh isso, de muita gente que ficou para trás e dos meus friends do MG.

Há alguma coisa que se arrependa de ter feito?

Há, mas acho que se não o tivesse feito, não teria aprendido com os meus erros e os dos outros.

Gosta de pão com quê?

Chouriço.

Que roupa está a usar?

Calças e blusa.

O que tem calçado?

Timberland.

O que é que está a ouvir?

Happy- Intwine.

Quem foi a última pessoa com quem falou ao telefone?

Telefonema, não sei. Mensagens, não menciono.

Qual é a frase/expressão que usa mais no msn?

Talvez, o ''ahah''.

Já ficou bêbada?

Alegre .... e aquela fase da sonolência, pois.

Dia perfeito?

Dormir até que me apeteça, um belo dia com a família, de seguida uma saída com os amigos.

Tem alguma coisa na parede do seu quarto?

Um quadro, e outras coisas.

Já teve algum acidente?

Já tive a escassos passos de ter vários.

Quando tempo deixa tocar o telefone antes de atender?

Isso é consoante o intermediário.

Qual é o primeiro pensamento que tem quando acorda?

Oh.. não pai, só mais uns minutoooooos!

Como quer morrer?

Não penso nisso.

Há alguém que não te suporte?

Deve haver, acho quem o sente em relação a mim, eu também o sinto relativamente a essa personagem (ns) medonha (s) e mesquinha (s).

O que costuma fazer quando está aborrecida?

Das duas uma, ou deixo-me estar no meu cantinho ou descarrego em cima de alguém.

Em dez anos imagina-se...

Não sei, a vida dá muitas voltas, eu que o diga.



Day 03, a song that makes you happy

29/04/10

A complexidade reclama uma verdadeira reforma do pensamento, semelhante àquela provocada no passado pelo paradigma. A primeira característica da vida que encontramos é a da ocupação. Viver é ocupar-se. O tempo é traduzido em termos de espaço, pela medida, em que tem tendência a escapar. Apresenta-se como presente, passado, futuro, estão em movimento e parecem passar, perpetuamente, da existência à ilusão.
Day 02, your least favorite song

28/04/10

Recebi um desafio da Joana Branco (http://joannannb.blogspot.com/), que consiste em postar uma música por dia, durante vinte dias de acordo com a lista: 1 - Day 01 - Your favorite song,
2 - Day 02 - Your least favorite song,
3 - Day 03 - A song that makes you happy,
4 - Day 04 - A song that makes you sad,
5 - Day 05 - A song that reminds you of someone,
6 - Day 06 - A song that reminds of you of somewhere,
7 - Day 07 - A song that reminds you of a certain event,
8 - Day 08 - A song that you can dance to,
9 - Day 09 - A song that makes you fall asleep,
10 - Day 10 - A song from your favorite band,
11 - Day 11 - A song that no one would expect you to love,
12 - Day 12 - A song that describes you,
13 - Day 13 - A song from your favorite album,
14 - Day 14 - A song that you listen to when you’re angry,
15 - Day 15 - A song that you listen to when you’re happy,
16 - Day 16 - A song that you listen to when you’re sad,
17 - Day 17 - A song that you want to play at your wedding,
18 - Day 18 - A song that you want to play at your funeral,
19 - Day 19 - A song that makes you laugh,
20 - Day 20 - Your favorite song at this time last year.

Day 01, your favorite song

Já lá vai o tempo que metia as mãos no fogo por ti. Enchi!

27/04/10

A palavra de ordem usufrui de banalidades que se rejeitam transformadas em factos reais.. e não, não acontece só aos outros. Mantém-te firme. As minhas forças estagnaram e preciso das tuas.

25/04/10

Existem alturas pela qual temos de fazer mais por nós do que pelos outros. Não se trata de egoísmo, é um acontecimento normal que se sucede por ele mesmo sem se pensar duas vezes, que na causa da felicidade de uns, existe uma automática tristeza de outros. A imagem fala por si.

23/04/10

Os actos não correspondem ás palavras. Impõem-se barreiras indefinidas a um certo ponto ultrapassável e ás tantas começa-se a entrar em atrofio mas não se mostra. É uma espécie de uma incomoda transparência. Muito café em pouca água. Fortíssimo. No fim, aprende-se com os enganos mal feitos e recomeça-se tudo do zero.

22/04/10

O orgulho fere a vista. Nada combina com nada e estou sem paciência para isto. Na forma mais irónica possível, foi um dia bastante construtivo e muito sentimentalista. Até amanha.

21/04/10

QUERO SAIR DESTE SITIO de gente enganosa e IR EMBORA!
e como diz o paixão, viver todos os dias cansa.

20/04/10

Sei que apesar de ter criado esta auto-defensa, que por momentos chega a ser exaustiva, ela é recompensadora. Porque quem pensa e manda aqui não é a pessoa que se dá pelo meu nome, é uma outra coisa qualquer que se deixa manipular pela insensibilidade. Portanto, se sou dura a responder a uma multiplicidade de coisas, se desprezo e faço muito mais, não está ao meu alcance mudar para o oposto. Compete-me zelar por promessas que têm obrigatoriamente de serem levadas até ao fim. Infelizmente, é um cenário sem companheiros à vista. Talvez um dia.. por agora prefiro calar-me e ficar assim até que me apeteça.

19/04/10

Consegues virar a minha vida de pernas pró ar!

18/04/10

Ando sujeita a incrédulos instantâneos sentimentos. Expõem-se no seu ponto mais discreto e por muito escondidos que se mantenham, às tantas, torna-se complicado demonstrar transparência perante certos actos. Ou é porque estás por perto e oiço a tua voz, ou é porque estamos naquela fase da negação e não, nem te olho sequer que é para o coração não me saltar pela boca. Nos últimos dias, tem sido incompatível tornar isto de certa maneira bom, muitas das vezes foi necessário respirar fundo e limpar bem a cara depois de uma hora ou duas, nas duras lamentações. A verdade, é que voltamos sempre ao sitio onde começámos, mantemos-nos intactos a predisposições, e por muita coisa feita, dita e surrada inconscientemente, os meus dias já não são iguais quando não estás, e quando estás garanto-me a mim mesma um descontrolo emocional por muita parvoíce junta. De meio minuto em meio minuto, preciso de um sinal de vida teu, continua a fazê-lo que o prometido é devido.
Trata bem de mim e eu bem de ti vou tratar.

17/04/10

Não sei como me sinto, qual o ego mais minúsculo, se o do coração se o da cabeça, qual deles comanda os gestos nervosos, instáveis e muito desorientados. Precisava de um dia para mudar os restantes. Este indescritível vazio pifava num instante. Poder acreditar em ti, é um passo impossível de dar, é da queda que tenho medo. Ouve-me de perto e afasta-me para bem longe.
Até quando continuarei amarrada a ti ?
Eu, para comigo- Acabas-te de merecer este balde d'água fria em cima. É muito bem feita!

16/04/10

..e julgámos ora bem ora mal as coisas que se apresentaram aos nossos sentidos, quando não tínhamos ainda o pleno uso da nossa razão, vários juízos assim precipitados impedem-nos de atingir o conhecimento da verdade, e predispõem-nos de tal modo que nada indica, aparentemente, que nos possamos libertar deles, se não tomarmos a decisão de duvidar, uma vez na vida, de todas as coisas em que encontramos a menor suspeita de incerteza.
Identifico o teu andar a longos passos de distância.
Seria imprudência confiar demasiado naqueles que nos enganaram, mesmo quando tivesse sido só uma vez.
Esconder-me de ti ? Já consegui fazê-lo melhor.

14/04/10

De portas fechadas. É uma ausência fulminante de paixões.

13/04/10

Qual das duas hipóteses é a mais tentadora ?


Deixo duas entrelinhas para depois o poder dizer. A resposta, não sai.
Uma miragem pouco favorável, um arranque de soluções impossíveis, do volta, não-volta, ao silêncio da figura dos teus traços que vêm sem se saber a este tecido nervoso que faz pensar. Dá cabo de qualquer um. Muita, meia, pouca : muita vontade, meia incerteza, pouca força.


desabafo-(palavras escritas neste cenário, numa tarde cinzenta, a 3km destas quatro companheiras paredes.)

12/04/10

Pensamento do dia:
Porque é que ainda te tentas auto-valorizar um pouco ? Porquê ?
Existe alguma razão para o fazeres quando os teus actos se revelam num miserável desumanismo ? Em que te vais destruindo e deixas os outros magoados sem represálias ? Só fazes, merda! Sim, merda. A ti mesma, e aos outros.. esses que nem mereces a atenção que ainda te dão enquanto tu a renegas tão friamente!
Paz, é pedir muito ? Talvez, seja.

10/04/10

Urgente! É necessário mais sinceridade, menos egoísmo. É verdade, estou estupefacta. Pára com as meias palavras, e reforça a vontade de quereres partir para outra. Não penses que me sinto a pessoa mais concretizada deste mundo mas, força. Esta pedra dura, diz-te com letras maiúsculas e sem rodeios:
HATE IS EASY. LOVE TAKES COURAGE!

09/04/10

É radiante a forma como transpareces neste amor, que levita, agarra e leva a uma coligação inabalável entre os corpos. No conjunto de muito sorriso feito, por tão poucas palavras escritas e ditas.

08/04/10

Parece que foi ontem. Aliás, não existe mais nada neste instante senão reaver tudo de uma vez. Saber que as coisas mudaram, onde a transformação foi óbvia, e apesar de temida o resultado final, é uma história com muitos contras mas ultrapassada com muitas vontades. Volta rápido. Resume-se, a uma ânsia, que morde conforme os tempos, e introduzo que, sem ti não é a mesma coisa, nunca mais há-de ser. Por muitas contrariedades, interpreto-as todas como uma forma de concluir tudo isto numa só frase:
és demasiado tudo, só preciso de ti, de sermos o que somos
.

07/04/10

Sofrer por antecipação dá mau resultado. Respira. No captar de pensamentos, no outro lado deste ar que não é o meu, é dar voltas e voltas, e a cabeça não raciocina, realiza uma espécie de filme que é feito conforme, os acumulados receios, que procuram algo mais do que uma, simples memória meia presente.
Um berro bem grande desvia os ouvidos de um coração apagado. Trava a respiração. Deita fora.
Agora, começa tudo de novo.

05/04/10

Revolta-me saber que errei tanto, que fiz muitas escolhas das quais nunca fui capaz de levar uma até ao fim, magoei pessoas incapazes de serem merecedores de tal afronta, deduzi-me em incertezas vezes e vezes. Houve alturas, que nem eu mesma me sentia no meu eu, que atitudes eram aquelas ? Posso dizer, que o tempo salta, pára, corre e acelera, e de todos os acontecimentos imprevisíveis, arrependo-me de muitos, atitudes inconscientes e indispensáveis. Foi, tudo de rompante, sem espera, sem sentimento, sem nada mais para dar, senão coisas ligeiramente agidas por impulso. De momento, depois de acordar após imensos contratempos, coisas que nem lembra a ninguém, não peço compreensão da tua parte, muito menos respeito após o meu valente falhanço em questão a ditas promessas. Só quero, poder livrar-me de todas as opiniões de terceiros, de ouvir de um lado e do outro, onde tentam escolher o meu sorriso e tomam-no como adquirido quando, assim não o é. Eu sei, sei bem, que tenho de aprender a ouvir, e faço-o sempre, aliás, exijo-o fazer. É de todas as coisas que preciso como bem essencial na minha vida, ter as pessoas de quem mais gosto do meu lado, a tomarem conta de mim para eu saber tomar conta delas, penso nisso sempre quando me ocorre um pensamento plausível no meio de tantos absurdos. Se me perguntarem: quando é que te decides ? eu digo: no fundo, soube desde o principio qual era a minha decisão final, qual era o meu maior instinto, a minha melhor cara por ter quem me fazia ter as pulsações mais rápidas, desde o inicio que o soube, mas sempre o tentei negar, esconder, esquecer, por medo, por estar incapacitada para definir do que se tratava, verdadeiramente.
Gosto muito de ti? Gosto. Faço tudo o que tu queres? Faço. Se sempre que estou mal contigo isso me custa mais do que qualquer outra coisa? Custa. Se tivesse a oportunidade de evitar o nosso fim impedia-o? Impedia. E porque? Porque sei que havemos de estar chateados muitas vezes, sei que havemos de estar mal muitas vezes mas, também sei que vai haver sempre algo a falar mais alto, algo que nos impede de continuar, algo que nunca nos deixou acabar com isto (o que quer que isto seja).
.
.e depois de me relembrar destas tuas palavras, deu-me uma vontade enorme de te agarrar, de te dar um aperto forte, não te largar.

04/04/10

Cada vez mais, torna-se insuportável ver os dias a passar, sem ti. Avizinha-se, a semana mais longa desde que te conheço e mesmo que não partilhássemos as nossas coisas cá, eu sentia-te por perto, através daqui. Vou ter saudades tuas mas, era assim que tinha de ser e assim o é.

Faz uma boa viagem,
e lembra-te que estejas onde estiveres,

não te esqueças, a telepatia,

gosto muito de ti (meu mundo)

03/04/10

Quando passamos sem o mais previsível do que comandamos, para as coisas se tornarem ao nosso jeito tudo é mais fácil.
Um dia destes, quando ganhar coragem para te dizer, todas as formas de emoções que existe enquanto estás lá do outro lado da pessoa que julgas ter na mão, eu digo. É aí que tu entras, numa personagem sumidamente obscura e inocente, com uma maneira devoradora de se interpretar o pensamento vago que vagueia por entre essa única expressão, de muitas. Coloca-te no meio da questão; e pergunta-te se alguma vez te tinham mudado assim os dias, se alguma vez esperas-te que alguém esperasse por ti até ao fim. Não pois não ? Chega a um ponto, em que te encontro dentro de quatro paredes brancas pintadas por um vazio assustador e começas a matutar, no que és no presente. Como fomos capazes de nos tornar isto ? De termos a incapacidade de deixar o que era nosso numa coisa escondida, sem regresso inesperado. Em troca, guardei tudo em demasia, até os restos dos poucos dos nossos dias, das poucas das nossas noites. Não é, por acaso que existimos em pleno instante de uma coisa qualquer, de um nome propicio a mais dois porquês. Vais dizer que nunca mais te lembras-te ? Que apagas-te tantas outras coisas de que não te esqueces-te ? Mais vale o silêncio, não é mesmo assim ? Foi vingativo esse autêntico tempo, dessa aventura meia diabólica, meia perigosa. Transparece a um antes-de-ser-ontem. Por muita vontade, os instintos foram teus, as primeiras palavras foram tuas, mas os primeiros pensamentos.. esses tão inesperados foram meus, sim. Como é que era o fim disto ? Queria eu, não saber mas o teu pedaço de desleixo veio. E é uma bola redonda em que tentas brincar com ela mas não te chega ás mãos. A insuficiência se é isto ou aquilo que queres, não o sabes, apenas tens a depender de ti o destino de uma pessoa, que te promete o possível e o impossível que esta global vila tem. No fundo, quase nada do que te possa dizer é brutalmente uma realidade. A verdade não são as palavras, nem os gestos, nem o brilho nos olhos, os muitos e tantos pensamentos de manhã até ao deitar e muito menos esta frase ‘’o tempo cura tudo”. Mais de metade, são segredos, o restante mal sabes o que é. Juro, que tento retirar o que não foi bom de viver ou guardar.
Agora, transforma e censura essa maneira que me ensinas-te a sobreviver sem ti.
O meu relógio aponta: 4h00 da madrugada e se me perguntarem, neste preciso momento quantas voltas já dei na cama num espaço de três horas, muito verdadeiramente, não sei. Nem mais, nem menos. Ainda assim, desconheço, o sentido tão falado como forma de pegar no sono, consistindo em fixar-me numa pessoa, imaginar-me bem, num cenário que dá gosto ver. Com toda a minha irónica admiração comigo não resulta e sem margem de dúvida foi uma tentativa muito bem falhada, tecnicamente testando. Muito ardor.
Tenho a vista a arder, o corpo adormecido, e a cabeça noutro lugar. Não se sente.
Passado mais de cinquenta vezes, de ter visto e revisto o teu facebook a pente fino, um clic aqui mais outro ali, deu-me uma vontade enorme de te poder dizer o que nunca te disse.. vendo bem ainda é muito. No entanto, deixarei para um dia mais tarde, se ainda for tempo de acordar a horas, de adormecer na conversa contigo, de perder o pegajoso orgulho.
Vou-me enrolar de novo nos lençóis, até que o sono se designe a chegar:''mas, não te demores, que se faz tarde''.

02/04/10

Calafrios, de calor, um apertão gelado e: caímos. De relance, é uma queda conjunta, e a nossa desorientada fasquia sobressai. O que de muito poderíamos fazer, escapa-nos. São acusações sem fundamentos, confrontações sem relevância, um rodopio descomunal.
Só te poderei dizer, nesta altura, onde todas as coisas se atravessam à nossa frente, que a principal escolha, é a libertação que nos amarra.
Um obrigado, adeus ? Apenas te deixo, com as maiores das saudades, e pensa: o limiar da loucura insere-se na transparência que nos aflige. Em dia algum, irás tornar-te menos que isso. É de pessoas como tu que o mundo deveria estar cheio.
A sombra que nos mata por fora, não desfalece o sentimento que está por dentro. De todo, é impossível chegarmos ao alcance de alguém.

01/04/10

mensagem recebida:''um dia vamos acabar juntos''
Dou por aberto a fase infernal que vai ser arrancar-te cá para fora, enquanto me deixas ir. Sem me esquecer de: ''togheter all the while'', quer nós queiramos quer não!

Recuando umas dezenas de dias atrás.
Uma noite meia embriagada, uns copos no chão, um banco e duas pessoas desconhecidas na conversa. Ligadas por dois amigos opostos, ás 4h da manhã em plena rua a fazer-se sabe-se lá o quê, é do destino. Revendo tudo, parece coisa de filme.
Hoje, somos completamente vidrados na presença comum diária, um do outro. Só se ouvem pausas, o nosso trajecto foi feito disto.

És o causador deste meu isolamento após o teu aparecimento na minha vida. Foi a de muitas gostas de água.
Um pedido muito simples ? Odeia-me, despreza-me com toda essa tua força extraordinária que só tu tens.