31/10/10

Sub-consciente:
Quando é que vais voltar a chorar?
Não me lembro da última vez que o conseguiste fazer.

27/10/10

Confesso que ando off daqui e nem me chega nada à memória que possa ser importante.
Ando cansada. Talvez seja esse o primeiro problema. Os outros deixa-os para depois.

22/10/10

Desce à terra, por favor.
Sabem aquela sensação que temos mesmo quando estamos rodeados de muita gente e nos sentimos muitas vezes sozinhos? Pois bem, essa vaga de frio percorreu-me hoje o corpo.
Somos um montão de reticências juntas.

21/10/10

Eu quero ver o que há depois do perigo.

18/10/10

Tu complicas-me com o sistema nervoso.

17/10/10

I'm nobody without you,
Just a shell,
I'm like a flower with no smell,
It's a living hell.
Yeah, I'm nobody without you,
Just a frame,
I'm like a fire with no flame,
I'm living in shame.
'Cause you're my sunshine
To keep me warm,
You're my shelter and my hideout
In rainy days and storm.
You're my laugh-line when I am blue,
You put balm into my wounds,
I'm nobody without you
Yeah, I'm nobody without you
Não sei o que sou o que faço o que quero e o que gosto. Parecem haver tantas dúvidas mas em todas elas há uma certeza.
Neste momento as minhas probabilidades de ficar contigo desceram brutalmente para 10%. O restante é para a outra.
O fruto proibido é sempre o mais apetecido.

16/10/10

Vou mudar de url mais uma vez.
''Continua a enganar-te a ti própria, podes continuar.''
Sentes-te indiferente ou já começas a cair em ti?
Odeio-vos memórias, odeio-vos muito.
Desculpa. Eu preciso que me desculpes.

15/10/10

Porque é que aquilo que queremos que aconteça nunca acontece?

14/10/10

Gosto muito de gostar de ti, se gosto.
TANTA DESORIENTAÇÃO NESTA CABEÇA.

13/10/10

Acho que a paciência é um facto real da falta de esperteza quando se aprende a respeitar as diferenças uns dos outros. A cura para dois males não se faz a esquecer as imbecis das memórias, mesmo quando te enxergam a cabeça quando menos esperas alternadamente para um desmembramento das partes cerebrais dos teus pensamentos. Vendo um local mais cuidadoso com as palavras mas não me pagam para assistir descontroladamente a estas coisas e fazer parte dos mechericos desta gente pavorosa que me rodeia de vez em quando quando eu lá deixo por obrigação e não por prazer. Há aqueles dias em que me sinto desligada, capaz de ignorar e ficar insignificante a isto que se ouve, fala e acontece. Mas há outros, que dá vontade de dizer tudo e mais alguma coisa, abanar aquelas cabecinhas ocas e fazer: halooooo? Em que mundo pensam que vivem? Eu sei que não sou perfeita, mas eu já me auto-mutilei, mudei e continuo a mesma ao mesmo tempo. Faço merda a torto e a direito. Sou difícil de lidar rigorosamente porque farto-me das pessoas e daquilo que elas são um dia e no outro são capazes de se transformarem em monstros que nem eu quando quero. Só me desfaço em risos melancólicos e hoje foi o dia.

Amei-te de uma forma desajeitada, arrebatadora e incondicional, sempre querendo e desejando o melhor por ti. O melhor só tu mesmo poderás encontrar e hoje estou certa que não passa por mim.
Não é a dor da rejeição que me massacra, é a dor de saber que nada poderá sobrar deste amor. Que a amizade não tem espaço nem voz entre duas pessoas que desconfiam uma da outra com a facilidade de um inquisidor contratado a soldo.

Ás vezes consigo ser muita bruta..é verdade. Mas, aqui para ti o egocentrismo é uma coisa muito feia.
Se eu pudesse dava-te um tiro no meio da testa e dava-te cabo do corpo assim num minuto.
C
abrões dos ciumes e sentimentos de posse quando dizes que tiveste uma coisa e devias saber tão bem que a mentira tem perna curta.

12/10/10

Podes mandar-me o mapa para te encontrar por mente?
Já que estamos sempre no pensamento um do outro.

11/10/10

Já não me lembrava qual era a sensação de como é ter dores no peito por causa de coisas menos boas. Estranhei. Apeteceu-me falar chinês para que ninguém percebesse naquela altura o que estava a sentir, apesar no momento estar sozinha assim como um grilo canta no escutar de uma noite de verão, soube-me a algo profundo que me tocou e dificilmente chego àquele ponto. Palpitou-me. Soo-me a uma coisa passada que se tornou muito feia ao longo de muito tempo. Não sei, se estava na esperança de ver alguma coisa ou até mesmo ouvir e a intuição foi logo cortar o mal pela raiz como se me tivesse caído das mãos aquela oportunidade de ainda me sentir aliviada. Não fiz, não fiz nada de errado que pudesse magoar assim tanto alguém, que traísse qualquer pessoa que gostasse ou goste por muitos momentos imaturos e de inconsciência acima de tudo. Já lá vão esses tempos em que tudo caía em demasia.
Faz de conta só menos hoje, que um dia te esqueceste do meu nome por um minuto que fosse.

09/10/10

Até podia revestir-me dos gestos dos teus dedos e não sentir mais que umas borboletas na barriga que me inquietam por dentro e por fora.

07/10/10

Eu gosto é de quando me ponho a girar à volta das ruas à minha beira do pinheiral. Vejo bem a distinção do que se precisa e do que se tem e penso muito bem nas pessoas que já perdi e fiz que com que perdesse. Ás tantas é um lapso e dá para congelar e sentir aquele nervoso miudinho de alguém que sempre se serviu de argumentos para as coisas, que sempre pensou duas vezes antes de agir mesmo que fosse por impulso que depois se tratasse. É fácil ter-se a consciência limpa e pensar em sangue frio não é? Difícil não pode ser mesmo que se possa querer voltar atrás. Mesmo que saiba que podia ter feito coisas de maneira diferente e que por tudo o que está atravessado aqui na garganta, não me salta a tampa não por orgulho, que esse já o largo assim num ápice se for preciso, mas sim de como as pessoas já sem se aperceberem usam a mentira e coisas falsas com tanta facilidade. Mas também é verdade que a minha cara nem sempre diz a verdade.

06/10/10

Acho que dava pulos de alegria se estivesses agora num frente a frente comigo.

04/10/10

Isto sou só eu a falar sozinha:
Oh Sara,

Parece que deixaste de procurar coisas que te magoam. O teu lugar está parcialmente inundado de ervas aromáticas e incenso que te enchem as narinas de bom humor e de muito alimento. Sim, ultimamente tens sido gulosa e tens exagerado nos doces. Não sei se é da paixão que vem antes do amor, se é dos ares do Outono que daqui nada já chamam pelos teus estimados gorros de que tu tanto gostas. Qualquer dia, chegas ao extremo de sentir o egoísmo de querer tudo de uma vez só para te manteres mecanizada dentro de um corpo quente que te liga à tomada e só se desliga quando o sono adormece debaixo da almofada. Eu entendo esse teu estado melancólico e desatinado, há muito tempo que isso não pairava para os teus lado não é? Pois bem, agora vê se agarras isso com unhas e dentes e não te armas em realizadora de cinema e não te ponhas a magicar coisas que não deves. Até à data... nada de grave. Andas-te a portar bem. Agora imobilizaram-te as mãos? Precisavas dele para te as aquecer não era? Se o queres? Tanto. Se o adoras? Muito. Eu sei, tenho-te escutado, tenho visto o teu sorriso. Ás vezes, nem tudo é um mar de rosas para ti, mas tens tido uma certa coerência em ignorar isso e não podias estar mais contente contigo neste preciso e determinado momento. Sabes, receie um pouco como seria nesta altura, se irias andar cabisbaixa ainda a recuperar coisas que não te fizeram bem, pessoas que te desiludiram e mesmo assim não deixas de gostar delas. Põe um saco de água quente nesse coração e começa a ser mais boazinha contigo, está bem?
O meu peito virava cimento quando ouvia falar dele.

03/10/10

Sabes o que é que eu te digo?
Quem desdenha quer comprar!
Será que estamos condenados a assistir impávidos ao desenrolar da vida um do outro, sem as conseguirmos cruzar?
Esta é para uma pessoa que me foi muito querida um dia e que hoje simplesmente se toma por um silêncio que já me habituei com esforço a ele. Sinto um bocadinho a tua falta mas podes aliviar a tua consciência.

02/10/10

De uma forma descontrolada e sem fazer o mínimo sentido quando se soa em suspiros.. uma frase muito pequena, mas explicativa e que me ocorre quando penso em ti minha querida amiga:
Gostas tanto de chamar a atenção.
Ás vezes não basta encontrar cansaço só porque o coração sente-se esgotado mesmo que não tenha razões para isso. Eu adoro-te mesmo que seja à distância. Saio-me com coisas completamente obstinadas e sem motivos para elas e é como se fosse uma criança que brinca e não precisa de mais nada num momento compreensivelmente instantâneo. Não sei porquê, mas vejo-te para lá daquilo que posso ter e não me interessa muito saber se este blogue no ultimo mês está recheado de coisas para ti, porque os meus dias têm sido alimentados disso mesmo. Eu não era assim. Não era criada de ensinamentos que me dessem uma absoluta forma de viver sem porquês e sem confusões todos os dias na minha cabeça de ar e vento. És sem dúvida para mim uma prioridade e não uma opção. E hoje, posso ter consciência disso quando olho para trás e vejo certos exemplos que me tocaram à algum tempo e nunca dei valor e a razão para isso já eu a descobri e é pena que ela não se tivesse despertado mais cedo. Acredito, que as palavras valham mais do que àquilo que muita vez cai em vão.
Não é muito difícil transparecer o meu estado de espírito pois não? Tenho um telemóvel que faz caretas.