31/05/10

Quero lá saber se pensam isto ou aquilo. Se sou boa pessoa ou não. Sempre me manti em pé pareça ou não, entardeci muita vez perante sérios e graves problemas, censurei, julguei, e sim fui e sou frágil, muita vez. Não é de todo pensado, que o puro retrato do não dar à primeira, dá à segunda, é cagativo. Os sentimentos são mais que muito atribulados, face a convulsivamente, mensagem atrás de mensagem. Estou naquele ponto do: estou farta! Pouco me importa. Posso abrir-me num aflito, impaciente e radical beco sem saída. Mas quanta vez já não me senti assim ? Agora é caso para eu dizer (ahah) e muito seriamente já perdi a conta.
Quero estar no meu cantinho, a combater o entristecimento e a ajudar os meus, o resto é secundário.

30/05/10

Não me recordo da última vez que acordei tão exausta de tanto esperar que a tua ausência me desse cabo dos neurónios.

29/05/10

Agora assim muito de repente não sei porque é que passo a vida a dificultar o que é fácil ou a pôr o que é fácil numa dificuldade embrulhada em vários problemas causados por actos absurdamente inconscientes. Já é típico.
Fora de mão. Não está ao meu alcance pedir moderação ou reflexão, ando nisso faz tempo e resultados ? Nem vê-los.
Desisto. Muito cinicamente.
É completamente arrepiante a forma como mexes tanto comigo num dia e no outro a indiferença é tanta que chego a ignorar-te.

28/05/10

Afirma-se reciprocamente que com o passar destes asfixiantes meses é muito maior a probabilidade de ficar contigo do que infiltrar-me num mundo à parte a servir-me a mim mesma numa indesejável, problemática e nervosa forma de viver. Sem mais nem menos a acrescentar neste oficio, quero-te comigo.
Veio uma súbita vontade em pagar as coisas que mantinha resguardadas numas outras até à bem pouco tempo. Tenho que manter a libertação das raízes cá para fora e saber que a minha mais valia é retorcer num contra relógio fora de hora. Mesmo que para denunciar factos verdadeiros e falsos seja preciso dominar a repartição de sentimentos. Desde já, a indecisão marca um ponto a favor. É uma extensa parte do corpo cansada.

Talvez precisaremos de nos alimentar de uma sede seca e de uma visão oposta do que desejamos para não acabarmos por a desprezar.

27/05/10

Pedimos de mais quando não precisamos, desejamos arduamente quando temos em demasia, não olhamos a fundo para o redor e a disponibilidade do bem estar chega repentinamente. Por muito que isso tenha um valor recompensador nem damos conta do que temos enquanto é bom. Sim, é verídico, que através da perda maternal podemos verificar um descongestionante factor de arrependimento ou derivados. Talvez, a pressão dos momentos motive para este tipo de comportamento mas a múltipla verdade ao contar desde sempre com as atitudes, é devastado para um ponto que resta saber quando rompe com a realidade e deixa a ilusão ser ultrapassada. Não é de fácil entendimento, muito menos perceptível a qualquer ouvido ou por simplesmente a outra coisa que existe por acaso sem ser conhecido a sua existência. Inevitavelmente, é necessário energia, motivação, força, alma, ou seja todos os sentimentos que levam daí em diante um belo caminho a andar sem correrias e sem tropeçar pelo meio. Parece impossível certo ?

26/05/10

O medo de te perder não requer sequer capacidade para tentar de novo passar pela choradeira que foi quando julguei que o fim estava perto.

23/05/10

Ora bem, ontem foi uma noite de caixão à cova. Tropecei infinitas vezes no teu colo quente. Vi que os nossos estados eram altamente deveras alcoolizados e as coisas não correram bem. Agora pago bem pelos meus erros.

21/05/10

Só preciso de parar para pensar!
Ao som de uma melodia meia parabólica concentro-me na paz deprimente que isolo dentro das minhas cordas vocais e assim termina o dia. Não sei, se tenho amor dentro das entranhas que me circulam vivamente a respiração. Concluo que o sofrimento interior é mais do que uma opção é um contra senso.

19/05/10

É extremamente incompatível conseguir lidar comigo mesma. Até dá nervos.. Ganha-me juízo!
Tinha muitas palavras para ti neste momento, mas para mim tinhas muitas mais. Apesar de não serem fruto do mesmo contexto, se me pudesse auto-destruir por completo fazia-o sem pudor agora! Já, como se não houvesse mais nada no mundo que pudesse dar uma reviravolta contemplativa e o resto não importaria. Sabes, depois daquela nossa conversa séria e definitiva entendi que nem sempre podemos corresponder a alguém da mesma forma. Custou e magoou a intensidade de todas as palavras que saíram cá para fora num instante tão rápido. Foi preciso tanto tempo para encher-me de coragem e dizer tudo sem pensar duas vezes nas coisas. Sem perceber bem porquê veio sem espera um sentimento de muito arrependimento junto. Sei que tudo me impede e tudo nos impediu e até agora não se provou o contrário. Exijo muito que aumentem as probabilidades de entender-me já que é tão complicado isso ser cem por cento certo. Há medida dos dias desfaço-me de ti num rodopio cansativo e não pára, parece que hiberna, dorme, e acordar ? Está quieto. Dizias tu, por outras palavras que esperar valia a pena ? Digo-te que a minha espera será muito maior que a tua. Num dia, sentada a um canto tal como te vi e se atravessa essa imagem na minha breve memória.

18/05/10

Tenho um nó enfiado na garganta, tenho a cabeça às voltas e não, não estou muito bem. Já estava a prever tal coisa. Vá, abismo diz-me olá.
Day 18, a song that you want to play at your funeral
(não faço a mínima)
Day 19, a song that makes you laugh
(muitas)
Day 20 - Your favorite song at this time last year



FIM!

17/05/10

Estou naqueles dias que nem sei se hei-de chorar ou rir.
Perguntam-me:
-consegues definir como estás ?
-emocionalmente estável por enquanto, oh não.. parece mentira.

-deita cá para fora.
-estou a zeros.

-porquê ?
-sinto estranheza em tudo estar a correr tão bem.
E é assim, até quando ?

16/05/10

É estúpido circular e andar na volta dos, estás bem e não estás. É uma correria altamente cruel às nossas próprias leis de segundos no misturar de línguas. Já não falamos a mesma fala, os gestos pressupõem-se em enganos desfeitos. Talvez já nem tento saber porque é que quando uma coisa corre bem vêm trinta que correm mal. Dá cabo do sistema. Vejo o sangue a secar. A coragem congela, a habilidade dos actos. Estou fraca. Sem pedal possível que aguente e tenha uma boa visão do futuro. Ora, bolas.
Porque é que já estou tão habituada a isto ?
Coisas de amor ? Se o amor fosse outra coisa, não perderia tanto tempo a massacrar-me e a fazer com que existissem coisas mortas. Até lá espero que não me escapes enquanto te quero tanto.
Coisas de amizade ? Talvez a ingratidão seja o que mais dói, porque quando lembramos do que fazemos e é deitado fora, não é recompensado por pequenas outras pequenas certas atitudes os olhos fecham-se e cá dentro, suporta-se tudo. O orgulho é a defesa.
Coisas de parentes ? É de sangue é para sempre. Se eu mandasse mudava de pessoa agora, já. Dava lugar a quem merece continuar a viver nesta profunda luta de muito ganho e perda. Não é justo, não é justo que o tempo force e seja uma bomba relógio e não sabemos quando vai disparar. Continuo a olhar por ti, enquanto puderes olhar por mim.
No meio deste vaguear de corroer o corpo em alma cheia, termino num ultra-apreendedor acumular de forças.
Realmente existem poucas coisas que ainda nos vão surpreendendo e o raio do destino é tão sorrateiro que nem dei pelo tempo passar até agora.
Num ápice, recompôs-me e melhor que isto ? Impossível de todo.

15/05/10

Hoje foi uma noite para o esquisita. Aterrei num sono pesado relativamente cedo ao de costume, mas correu mal, sonhos atrás de sonhos, formados em redondos cenários tristes e desacomodados. Um autêntico filme de 9h que mais parecia o triplo do tempo decorrido.
Em compensação, vai ser um dia para esquecer no seu pleno estado acima do habitual relativamente a TUDO! Noite virgula noite virgula e o resto aguardar-se.
Day 17, a song that you want to play at your wedding
(desde que me conheço sempre disse que não me queria casar. mas se um dia isso eventualmente acontecer estarei a contradizer o que defendi anos e anos, no casamento é preciso amor mútuo, conjunto e hoje em dia pouco ou nada se vê disso verdadeiramente, por isso deixo que o tempo se destine a dizer-mo, até lá deverei encontrar uma música que se assemelhe ao momento já que ainda não a tenho.)

14/05/10

A procura da verdade é uma monotonia. Poder sobre poder, somos nós. Partimos para o outro lado da questão e existem várias forças a combater as nossas e sim chegamos a perde-las no mais desastroso momento. Admito que as culpas foram maior parte das vezes todas minhas mas, sei e vivo reciprocamente à espera do dia em que possa dizer, é contigo que eu quero acabar e sentir sempre aquele formigueiro corrente que me consome de uma ponta à outra o corpo.
Seria pedir muito ter coragem para agir inconscientemente e cair nos teus braços ?

Day 16, a song that you listen to when you’re sad


Mas sou frágil como um grão de neve. Derreto-me com leves sussurros e a ternura estonteia-me. Sofro de constante abstinência de amor.

13/05/10

Parte II:
Isto é por capítulos, o titulo deste é: Como lidar comigo após termos cortado relações..
Continuarei a tentar pôr de lado isto que nós tínhamos..sei lá eu o que era.
Day 15, a song that you listen to when you’re happy.


Parte I:
Desequilíbrio descomunal por entre os dedos.
Fomos decapitados para seguirmos margem diferente e já não sinto nada. É um enche o peito e deita cá para fora tudo enquanto estás sozinha, enquanto podes estar num silêncio que te afoga depois do adeus.
Cercas-me sempre da mesma maneira, pelas palavras mais tentadoras e é como se nos fosses matar mais uma vez.

Day 14, a song that you listen to when you’re angry


11/05/10

Nunca tive este pensamento tão intenso a entrar-me pela mente a dentro. Sai fora, entra e fica lá. É a primeira vez que digo isto e por muito absurdo que ainda o ache por ser tão repentino, o pressentimento cada vez se acumula mais e vai crescendo aos poucos e toma dimensões diabólicas mas, decerto que já não vejo soluções possíveis para isto. O desgaste dos dias. É muita coisa. Sabes, nunca te quis magoar e juntamente com outros, esse sempre foi o meu maior medo desde o inicio. Agora, consegui fazê-lo com um requinte que é tudo menos louvável. (Sei lá, ajudem-me!)
Se há coisa que vou guardar de ti e não vou esquecer, cada vez que passares por mim, foi da resultante e acumulativa forma como me sempre conseguiste fazer bem, em que rir, rir e rir.. foi contigo que o soube fazer nos últimos tempos. Não duvides disso e de nada do que nos uniu e nos separou.
Day 13, a song from your favorite album


09/05/10

Não sei por onde começar nesta história de muito virar a roupa do avesso. Do caos permanecer neste débil processo de encontrar soluções contra o mau-estar. Deste repentino vai-vem. Normalmente, temos aquela sensação de quando encontramos o que é verdadeiramente importante e muito tropeçadamente as coisas têm vindo aos trambolhões como se não houvesse amanhã. Admito ainda não ter aprendido a conviver com isso. Que a minha vida tem sido mais uma contradição do que outra coisa qualquer, cada situação torna-se mais difícil, stressante de lidar. Não sei também por onde acabar nesta história de muito confuso que é este interdito coração que carrego ao peito e me pesa que nem chumbo.
Primeiras palavras do dia:
Tenho uma vasta capacidade para me meter em sarilhos, principalmente nos amorosos..Enfim, tirem-me deste filme!

Day 12, a song that describes you
(lamento, mas até à data não tenho nenhuma)

08/05/10

Apesar de todos os contratempos que se põem constantemente à nossa frente, gosto muito de ti.

Day 11, a song that no one would expect you to love
Foi uma noite dos diabos e está um dia do caraças.
Sei que devia combater esta ânsia manipuladora, dedicar-me seriamente a travar estas insuportáveis mudanças de humor que se centram numa gigantesca fraqueza. Se há coisa que me baseio ao longo de muito tempo perdido, são desilusões seguidas por outras e adiante. Até agora não tenho sabido fazer mais nada senão perder-me descontroladamente num conjunto de sentimentos. O limite era demasiado constrangedor, a única coisa que se poderá dizer no meio de toda esta história de avanços e recuos é: basta de tristeza.

07/05/10

Não há mais nada que bata tão a peito como isto que está a acontecer. Neste preciso momento o que é melhor vem só de uma parte parecendo impossível ser tão grande, uniforme e mútuo como é. Abraça-me.

Day 10, a song from your favorite band


06/05/10

Qualquer dia deixo de escrever aqui para não ser tudo fruto de uma enorme confusão gerada por palavras que saem cá para fora sem se pensar nas consequências. E está o dia feito!
Day 09, a song that makes you fall asleep
(e é o que vou fazer agora que preciso de pôr o sono em dia)


Num quarto fechado, pensa-se e deixa de fazer sentido o que é coerente. Tudo o que nos trama é abstracto. Apesar de existir no seu perfeito juízo, desencadeia uma variada explosão de contradições. Esmagam. Enfraquecem. Enquanto é tempo fico-me por ti. Pelos outros já chega de pensar, é a nossa vez. Talvez seja egocêntrico deixar o resto, mas o que se tem mantém-se, o que se perde é por obra de quem escolhe uma coisa ou outra, é responsabilidade minha ou sabe-se lá senão de outrem. Mais tarde, eu própria me encarregarei de tratar do que não foi tratado em emissão numa corrida contra os entusiastas. Um encosto confortável. Chama na hora, ouve no momento, sente o instantâneo mesmo sendo a primeira vez na vida que uma coisa está nas mãos de quem vê isto e foge. Dei-me por acordada, reluzente a este vazio que me moía dia e noite. Orgulho de parte. Preciso de ti. Como é do conhecimento de quem vive este tipo de cenas emocionais, quando se confronta com a perda, a luz acende, queima e por muito apagada volta ao ataque. Era isto que acontecia. Muitas vezes os medos fazem parte, porque o presente é curto e o que se segue muito mais é. Esquecemos isso. Do outro lado, onde uma imagem vale por muito contratempos, sorriso bem aberto. Faz força. Os percursos acompanham-se onde a ferida é tapada por um outro seguimento de história. Por muito que seja falado, desejado, confuso, incerto, um pouco vago e de difícil compreensão acho que a definição de tudo o que está no oposto das situações são testes, feitos à primeira impressão que se tira. Daqui retiro várias conclusões, são segundas fragilidades e uma oportunidade. Depois de muito falhanço a nível de imensas atitudes pressupostas numa visão desconhecida é permanente o sentimento que não parte. Antes de seguir em frente, deixa-se o sofrimento ser opcional. Não somos capazes. Não enfrentamos. Só e exclusivamente vivemos para nos vermos a acordar e adormecer, mais dia menos dia. Entra o que é concreto, vendo-se num abraço a dois. Há-de chegar o momento.

05/05/10

Hoje não me apetece escrever segundo as minhas palavras. Por isso fico-me pelas tuas que me consolam e me dão sempre em todas as horas do dia, a somar desde de madrugada, manhã, tarde, fim do dia, noite, enfim... um enorme aconchego.
Cá vai disto,
5deMaio, mensagem enviada pela pessoa mais persistente que conheço:
''Eu bem sei o que sinto quando penso em ti, os calafrios, os arrepios, os tremores, o medo que tenho de te perder, o que eu sou quando estamos mal (não sou nada), a vontade que tenho de estar contigo, as saudades, não pode ser outra coisa sem ser amor.''
Day 08, a song that you can dance to


04/05/10

É atrofiante quando tentamos não pensar numa coisa e às tantas já estamos a pensar mais nela como de costume. Parece que é de propósito. Mas.. sempre pensamento positivo! Um dia há-de ser melhor que o de hoje e assim sucessivamente, espero eu. O que é que vem a seguir ? Uma noite mal dormida ou muita cafeína para manter a postura enquanto se pode ? Talvez seja isso. De relance, num depois, sem mãos a medir com pouca oportunidade de cumprir o que a cabeça diz, adormece-se. Costuma-se, dizer que é normal quanto bate forte. Então que seja, mas não deveria de ser.
É a vida.. outra lamentação muito usada. Será ela tão irónica assim ou uma incógnita como aparenta, a meu ver ? Sinceramente, não me apetece responder a isso, teria de pensar que houve uma razão com uma pessoa envolvida e agora isso era o cabo dos trabalhos para mim.
Portanto, vou-me encostar à parede, com um som, continuar a rir, porque ouvi dizer que rir faz bem e decidi experimentar de bom agrado.

Day 07, a song that reminds you of a certain event


03/05/10

Hoje estava a pensar na vida que levo todos os dias, agarrei no telemóvel.
Escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e deu nisto:

Onde os medos gostam mais de se infiltrar é no pensamento que se perde por obra da ilusão fatal.
Day 06, a song that reminds of you of somewhere
(fez-me relembrar a terrinha natal margem sul-almada)

02/05/10

As tuas palavras chegam a ser tão convincentes que sou capaz de aceitá-las como verdade depois de um determinado tempo.. enquanto permaneces a insistir na mesma coisa. Acho que devias seguir a carreira de representação teatral. Dás-te bem com esse papel.
Vamos a ver e é uma em cada cantinho e estás a dar-me a volta que é num instante. Mas para quê ?
Não, não quero mais, já tivemos brincadeira que chegue.
Hoje, ia pôr aqui, a música que me fazia lembrar de ti, mas ainda bem que fui a tempo. A traiçoeira deparou-se com mais outra coisinha pequeninha, mas.. continuas a ser a vitima, não te preocupes.
Daqui mando-te os meus felizes cumprimentos, com uma pontinha de ironia, como não podia deixar de ser, pela minha absurda estupidez por ainda ter acreditado que essa alminha ainda tinha algo de bom.

De qualquer modo vou pô-la, porque se isto um dia me fez lembrar de quem éramos, amanhã vai-me relembrar de quem já não somos.

Day 05, a song that reminds you of someone


01/05/10

Não sei a quantas ando, não sei o que ando a fazer à minha vida, não sei porque é que insisto em fazer mal o que tem de ser feito bem, não sei como vai ser daqui para a frente, não sei nada. Ultimamente tem sido assim. Façam-me as perguntas que quiserem, falem e escrevam o que vos vier à cabeça, eu aguento-me. Apesar de estabelecer os meus limites em todas as ocasiões, mantenho-me ciente do que tem de ser e não o que quero que seja. Respirar fundo e é dizer não até poder. Não queria isto para nós, essa talvez seja a única certeza que tenho no meio disto tudo. As muitas coisas que se atravessam no nosso caminho têm sido de mais, é uma canseira conjunta propicia ao esquecimento.
É o que te disse uma vez e digo-te de novo, um dia quando eu te quiser tu já não vais estar aqui para me querer. Por todas as razões que desconheces, forço-te a deixares de todo o modo o muito difícil de definir o que quer que tenhamos ou tivemos um dia e ainda hoje. Tentei não te causar danos. Dar-te o bom que me deste desde que te conheço, e se for a contar de todas as vezes que precisei de força para continuar, eras tu que o fazias. Desta vez, agarra em tudo, mantém-te firme, porque eu vou estar a olhar por ti.

Day 04, a song that makes you sad