31/07/10

As certezas são como um contorno onde não há riscos nem semelhanças de dúvida. Consome-se sonhos que ficam cancelados por um dia aventuroso. Não se deverá escolher mais nada entre uma certeza e uma dúvida. Essas por muito diferente significação, têm pontos de partida abismais. Que caiem.
Antes de a corda esticar, vai uma forte guinada no peito ? Ou é até fazer fumo ao sinal de uma noite calorenta ?

30/07/10

Ando com uma febre ligeira de cansaço. É tudo uma armadilha rasteira que se afronta num calcanhar pouco firme e forte. A alma rebenta de raiva porque tudo pode ser fingido menos a tristeza. Essa que se tenta esconder quando as pessoas estão de perto e nos vêm os olhos limpos. A lamentação ainda é mais fraca do que a pena ou a ironia de um comentário pouco convincente, de um alerta a um ombro 'amigo' mas desequilibrado, que tanto pode estar presente hoje como amanhã desleixa-se e deixa-se. Não consigo adivinhar momentos que ainda não aconteceram, nem o desejaria pela desilusão de muitos antecedentes. A verdade, é que a maior preocupação de alguns que conheço é ter um grupo grande, de muita gente, reboliço intenso, confusão e barulho. Só é importante sorrir enquanto se está na rua, com o seu cigarro na mão, o café na outra e quando uma delas está livre, o telemóvel na outra. Arrepia-me a insensibilidade. Ou não. Dá-me náuseas quando não sabem distinguir os verdadeiros dos que os acompanham numa curta metragem de 1000 mensagens por dia e 1000 desabafos e confissões mas que depois quando se precisa, aí, vê-se que mais vale um gesto do que tanta palavra bonita junta que se esquece e desgasta com o tempo.
Ele não a interrompia no seu acto de felicidade. Sempre a deitou com um beijo na testa, a tapou como se o dia de amanhã estivesse para vir estampado de coisas boas para lhe dar. Havia vezes que se aborrecia com ela quando achava que estava a errar. Até ao dia de hoje em que ela já está crescida e não se deixa calar a nada que não esteja de acordo com os ideais que ele lhe ensinou.
As palavras revolvem-se na minha cabeça, no meu coração, na minha língua... Estou morta por te ver!! Mil milhões de biliões de vezes tenho pensado em todos os tipos de ideias e mensagens, e coisas absurdas para ti, desde que partiste. Pensei em fazer um diário... Para contar as vezes que as pessoas dizem que têm saudades tuas (os números são muito elevados para os contar). Continuo a tentar que o meu coração chegue ao teu, e acabei por decidir pensar em ti em silêncio. Este silêncio imposto entre nós tem sido quase impossível, como uma fera enjaulada, tenho andado de um lado para o outro nesta casa, a horas incríveis, interminavelmente, a sofrer, a deambular, com saudades tuas, contigo alojado no coração e no espírito, como uma porta que não se fecha, impossível fechar-te por um simples momento.

29/07/10

Estou com tanta vontade de te estrangular e meter-te num sitio sem vida humana que nem imaginas. Tenho um dedo do meio para te mandar.
FUCK YOU VERY MUCH!
Uma voz que vem lá do fundo, atravessa o hipotálamo e pergunta:
Não vais cometer os mesmos erros outra vez, pois não ?

27/07/10

Não existem nem A, nem B, nem C que te substituam. Sem dúvida. Sei bem que os tempos mudam, vão e vêm muita gente. Mas, as fotografias ainda são uma das únicas memórias que nos pode restar, o teu número de telefone ainda está decorado, o lugar que tinhas em minha casa ainda é teu, a minha roupa e os meus colares continuam a pedir o teu pescoço, a minha máquina fotográfica já chama pelo teu sorriso e eu continuo à espera todo o dia que possa ir ter contigo e contar-te tudo desde então. Para mim, há algum tempo que não existe aquele simbolismo do 'melhor amiga' mas tu foste-o sempre em todas as alturas desde que me viste vir da capital e me integraste neste meio cheio de amigos por um dia e amigos novos que fazem esquecer os velhos. Fazes-me muita falta (ainda) minha C.
Roubas tudo de mim e do meu corpo para depois me trazeres de volta como se fosse por uma última vez.

26/07/10

É simbólico mas não é marcante. Uma presumível retrospectiva do que se planeia quando se pensa demais. Não é que alguém tome muita atenção aos pormenores que idolatram estas coisas dos gestos. Porquê ? Porque é impossível ser-se completamente normal quando se ama.
Já está finalizado aquela coisa de só dar valor ao que não se tem ?

25/07/10

Por estranheza não existem beijos que cheguem. Não me lembro de nada depois de uma dormida apressada. Só as palavras é que enchem. Isso é certo e incerto.
Para a minha D:
Não vem a propósito de nada nem é por razão nenhuma em especial. Mas tenho saudades. Saudades de uma mesa cheia de tudo aquilo que era habitual em nós. Senão fossem aquelas conversas de café sempre tão familiares e já acostumadas. Era de costume ser só mais uma tarde recomendada para quem gosta de uns bons desabafos com e sem jeito.
Vinha eu muito distraída à espreita na janela do carro, com os phones nos ouvidos num som tremida mente alto, quando o meu 'querido' pai lembrou-se de ligar o rádio e pôr na M80, numa espécie de recordar velhos tempos, por assim dizer (juventude), como gosta sempre de fazer. E começou com aquelas palhaçadas quando a sua boa disposição está em alta e eu com um ar um pouco atordoada e sorridente, só tapava a cara como se alguém estivesse a observar aquele momento. De repente, ele só se vira e diz: Uma pessoa deve sempre conseguir rir-se de si próprio.
Por incrível que pareça fiquei a pensar e a matutar naquela frase que saiu assim.. como quem não quer a coisa só para desculpar a sua atitude pouco vulgar mas divertida. E é verdade. Preciso de aprender a rir-me mais de mim, seja pelos erros, coisas que falham e até mesmo atitudes ridículas como por simplesmente dar por mim a falar sozinha. Whatever!

24/07/10

Sabem.. parece que não mas isto tem-me feito falta. Não é que não me tenha dado um gosto especial estes dias (..) um belo de um escaldão, vir do mar para a toalha, encher-me de areia e ter a boca a saber a sal, vir da piscina para a praia e sempre assim. Mas, há coisas que me deixam sempre aquém da minha pequena insatisfação quando me falta precisamente algo que estou seriamente habituada e que é importante. Isto é. Sim esta coisa do semnome-cemcoisas que já se deu por conhecido pelo: enquanto o cérebro pulsar e never again. Parece que por muito absurdo e inconstante ser aquilo que, ás vezes, escrevo e relato aqui, existe uma necessidade de estar constantemente a mudar. Não sei, nunca lidei muito bem com as coisas permanentes. Com aquilo que está sempre no mesmo sitio, ou o facto de estar sempre tudo bem ou completamente o oposto e ainda sentir-me super calma ou estar um formigueiro aqui dentro que nada me consegue fazer parar senão a exaustão depois de um encostar na minha preciosa almofada. E é curioso que as pessoas que estão à minha volta apercebem-se bem disto, das minhas repentinas e obscuras mudanças de humor. Bom.. mas já me estou a desviar daquilo que queria pôr aqui como ideia essencial! Que era: apesar de terem sido poucos os dias em que 'abandonei' este pequeno mundo e aliviador espaço tive uma saudade imensa de poder transbordar os episódios que foram passando a correr dia e noite ao longo desta semana.

19/07/10

E é na chapa do sol que o calor derrete sobre os artefactos que muitas das vezes se mostram danificados. Parece que foi preciso a indiferença mostrar mais do que aquilo que mostra quando alguém se sente fora de um lugar que não é o dela. Até aqui as coisas eram mais deixadas à porta de casa do que vinda km após km. Já estamos postos no mesmo sitio. Não fisicamente, mas no psicológico e este regresso transformou muito mais do que uma espera. Lembras-te quando falávamos da distância ? Apesar dela pesar bastante não é só aquilo que importa. Não agora. Precisava desta aproximação que me tirou de todos aqueles dias em que o dia parecia não existir senão cá fora. Continua a permanecer. És o meu pilar.

16/07/10

Estou pronta para seguir estrada até ao Algarve e livrar-me um bocadinho destes ares que já cansam!
Olá 7 dias de puro trabalho para o bronze.

15/07/10

E aquilo que eu detecto facilmente e com atenção ao longo de um certo e vasto período de tempo é que as melhores amizades e as mais duradouras são aquelas que partem da distância. Não sei, de momento, podem estar longe, ser incompatível partilhar momentos e vivências, mas são autênticas e estão lá sempre. Tenho tido provas disso diaramente e conforta-me bastante para dimunir a perda daquelas que estão mais próximas.

14/07/10

E pronto. Depois de ontem, pensava ingenuamente que era impossível chegar a mais. Enganei-me. Acabei de cair tipo, no chão depois de ter visto uma coisa matadora que me deixou na derradeira. (Secalhar, ando muito sensível, não sei. Um bocado fraca, admito!) O que é certo, é que continuas a magoar, indirectamente, mas magoas. E eu. Com os olhos molhadinhos, estão redondos disso!
É deprimente este cenário! Mas, um dia hás-de engolir tudo de enfiada e aí nem vais ter tempo para travar o engasgo de tão intenso que vai ser. Estou cá para ver, continuo cá.
Passo aqui a maior parte do tempo a escrever. Ás vezes preferia que isto fosse lido só por pessoas que não me conhecem, preferia poder falar em demasia sem pensar que hoje pode vir aqui alguém ler isto e entrar no meu interior, preferia saber que isto é mais do que uma coisa pessoal e não de alguns.
Ultimamente, tenho sentido necessidade de transportar, trazer para aqui não tudo mas um acrescente do terror da respiração que contenho atrás dos olhos. Carregadinhos de água para levar fora num passar de palma de mão e acabou aqui, por uns minutos. Pois, não é assim. Ao menos não era até à bocado. Disse, com muita força junta e muita promessa feita que não ia haver deslizes. E como sempre, falhei e não resultou. E o mais frustante é o quê ? É, talvez não poder desabafar sobre nada a sério com ninguém, porque não é capaz de existir uma única pessoa com quem eu possa ir ter de fuga num momento destes e abraçá-la. (Já houve), não há. É verdade que sempre me bastou contar comigo mesma e que isso me era o suficiente.. até ao dia! Até ao dia, em que a acumulação de várias coisas é tão grande, que enche. Não, eu não preciso de um
vai ficar tudo bem, de uma palmadinha nas costas num dia e no outro já está esquecido, de uma mensagem a dizer que isto vai passar ou tudo passa. Não preciso disso, mais não. E eu tenho por hábito deixar cair no esquecimento o medo que me entra no corpo sempre que dou mais um passo e vejo os dias a passar como se tudo acelerasse. Parece que é do instinto.
Bora lá a mais uma cara bem disposta ou até nem por isso, mas que aparentemente está bem ? Vamos.
Esta pergunta, é sem dúvida a que eu mais me tenho feito quando acordo, o mal é quando me deito. (Tipo, agora). Parece que a noite traz mais recordação e é quando as luzes do quarto se apagam, quando já não posso adormecer sem querer, como dantes, agora custa a pegar no sono. (Sem ti.) Aleija saber que se perdem pessoas, não todos os dias, mas tão facilmente, e alguém que nos completava. Ou o pior, ainda é elas nos desprezarem ou dizerem-nos coisas que chegam a ser insuportáveis de lidar e aceitar ? Não sei, mas eu sinto-as.
Gostava mesmo que as coisas fossem diferentes, nem todas, mas algumas. E se eu pudesse mudar alguma delas, a primeira que eu mudava era estar no lugar de uma das pessoas que me trouxe a este mundo. Essa sim, merece as minhas lágrimas, o meu desconforto, merece tudo de bom que eu tenho e guardo para poucos (Contam-se pelos dedos). Mas por aí, fico-me interdita. Ainda, vou tendo outras coisas pendentes para expulsar, mas como não é do meu feitio dar primeiros passos em nada, a minha espera é grande e essa eu vingo-me pela transparência e nada há-de ser ultrapassado sem vontade e dessa estou eu a transbordar. Toda eu. Não, eu não sou nenhum anjo, longe disso! Nem fui feita para agradar..tanto que pouco o faço a quem não me é nada e mesmo àqueles que me são, muitas vezes consigo ser uma pessoa exageradamente fria e distante. E eles sabem disso. Só que.. precisava de muita coisa. Não sei do quê. Mas, sinto-me sufocada e sem saída.
E isto não é para dramas, nem é um texto lamechas de fazer tocar no coração, não, não quero que o seja. Mas, é o que eu consigo sentir agora, é o que sai na hora e é estampado aqui. E acabo isto de olho seco, ao contrário do começo, o que já não é mau.
Valeu bem a pena esta descarga emocional. Já passam das 2h da manhã e apela-se ao descanso. E não quero pensar no dia que é hoje, não quero! 8 meses ? Já ? Até amanha.
SELO!
1ª Postar o selinho e dizer quem o ofereceu.
Joana Branco.
2ª Dizer o que na tua vida te faz sonhar.
A música faz-me sonhar bastante. Parece que é nela que ocorrem os mais variados pensamentos sem que me possa preocupar se me irão ocorrer mais alguma vez sem pensar no que vem a seguir.
3ª Oferecer o selinho a alguns blogs.
Não sou muito boa nestas escolhas, por isso deixo àqueles que me seguem.
4ª Comentar o blog da criadora do selinho.
http://joanaloucao.blogspot.com/

13/07/10

Ando numa de sofrer umas certas ironias por parte de meios comunicativos. Hoje, estava eu na minha ritual aleatória escolha das frases Nicola, no facebook, e o que é que surge ?
Um dia vamos conseguir ser só amigos.
E porque tinha de ser logo agora ? Logo, neste preciso momento, em que ando a tentar partir para outro mundo sem ser pensar em coisas despropositadas. Obviamente, que o que me surgiu imediatamente no pensamento foi nada menos que tu mesmo.
Mas, passei logo a outra! Next.
Refrescar as ideias, ponto número 1 hoje!

12/07/10

Desta vez, é a sério. Desta vez, não vou falhar. Desta vez, vamos conseguir. Prometo.
E depois de tanto: desta vez, não foi em vez nenhuma. Nem nunca há-de ser de maneira alguma.
Já me sinto com os pés bem assentes na terra, agora sim!
Past Simple.
Só existe uma ida e volta. Enquanto se parte da fase da negação para o esquecimento vêm as noites mal dormidas. Há coisas que irritam, e porque é que se parte para os insultos quando não se pede mais nada que um pequeno descanso ? Dizer, adeus, chega-me. E já não há lugar para arrependimentos. Despimos-nos em promessas e poucas foram levadas até hoje, porque para além de saber perdoar é sempre preciso poder falar com sentimento e não por momentos em que a pior pessoa de nós, vem ao de cima. Dantes, havia espaço para coisas bonitas. Sinto-me perdida. Não por tua culpa. Esse problema de consciência não tem de viver do rancor que se tem. Tudo limpo aqui dentro. Por enquanto. Se a maldade fosse reportório de cadastro, o nosso enchia as prateleiras dos arquivos judiciais. Não se sente pressentimentos. Está tudo vazio. Até nas entranhas.

11/07/10

Uma mistura e uma barreira precipitada entre os dois, fala-se na distância e o ciúme. Até que já não há mais nada a dizer sem ser o último não. Continuarei perto ou longe, a gostar de ti à minha maneira, como sempre o fiz.
Fim: processo que se desenrola quando o amor se esgota!
Antecipei-me à tua frente e já não consigo disfarçar sequer que me perturbas até ao espreguiçar dos lençóis. Não tenho ninguém a apoiar e também não quero saber.

10/07/10

Isto é um amor para o estranho. De vez em quando tem direito a beijos e a essas caricias tão frequentes mas desviamos-nos maior parte do tempo à procura de alguma coisa que nos dê ênfase. Tu falas diferente da minha língua e eu não te percebo como não te quero entender. Depois de muita reflexão, após dois dias de dupla conversa a tentar tomar um partido àquilo que nós temos, não está nada fácil. Passas a escrita toda a falar daquilo que sempre nos tornou aliados e importantes. E eu penso, que talvez isso não seja o mais certo a fazer agora. Por muito que eu queira que fiques, que não te vás embora, que continues a fazer o teu papel, (que ainda não sei mas hei-de descobrir qual é). Não julgues que me esqueci das coisas porque a minha insensibilidade ainda não chegou a tanto apesar de estar no seu ponto mais alto no último mês. Provavelmente, o dia vai acabar como terminou ontem, eu a adormecer e a acordar com uma mensagem tua a pedir para continuar a acreditar que as coisas podem ser diferentes e não têm que acabar só porque tudo, regularmente, tem um fim.
E o que é que eu faço ás tuas palavras ?
Como se já me fossem indiferentes, continuo sem resposta para elas.

09/07/10

Já te disse hoje que tenho saudades tuas ? Não. Está-me em falta mais umas quantas coisas atravessadas. Foi até o carro ganhar velocidade, o vidro abrir, a rádio tocar e os cabelos ao vento. É uma espécie de despedida mas pré-antecipada. Como se não nos fossemos ver mais. Ás vezes mais valia isso, depois de tanto mal que nos fizemos e nos vamos fazendo, depois de provarmos do nosso próprio mantimento, precisamos sempre do apoio imprescindível que damos em cada momento em que as correm menos bem. Por todas as contradições presentes, é visível que as coincidências existem e para ser franca, acreditei nisso desde que vi que tinha queda para imaginar mais do que àquilo que devia. Mas, fora isso existem as coisas do destino, e dessas nunca nos faltou em demasia! A verdade, depois de um segredo oculto, sabe melhor que uma mentira enganosa. E já passámos por quantas ? Se formos a ver os dois, nunca nos sentámos à mesa a beber um café, nunca demos a mão à frente de conhecidos, nunca soubemos confiar mutuamente um no outro, nunca deixámos as prioridades abastecerem-se e calarem-se sozinhas, nunca fizemos nada por nós e disso responsabilizo-me em grande parte. Costumam dizer que existem sempre duas versões de uma história, pois para mim, existe mais que uma. Porque vem a minha, vem a tua, vem a dos meus amigos, vem a dos teus, e às tantas espalha-se, vêm as más línguas e não há quem pare nada que seja motivo para mais uma conversa de pessoas da pequena cidade em que tudo se conhece, em que se fala particularmente daquilo a que são as desgraças dos outros. Connosco, foi quase sempre assim. E disso já me habituei faz tempo e lembrar-me de certas coisas ? Só quando tem de ser. E eu pergunto-me: E nos nossos momentos a dois, quem lá estava para ver a minha outra faceta ? Sim, à primeira vista sou tudo menos alguém com um sorriso na cara à espera de conhecer mais uma pessoa e ser sempre bem vista. Adeus! Não sou assim! Por isso, aparecem as barreiras, contratempos, confusões, desconfianças. Tu és das melhores pessoas que eu já conheci e acredita que é difícil alguém arrancar isto de mim por pouco ou nada dou a quem não tenha valor. Mesmo assim, continuamos em lados opostos, em sítios adversos, em caminhos diferentes. Mas, apesar destas desigualdades todas, ainda é capaz de existir uma coisa que nos torna tão iguais como se tudo o que fosse difícil de nos juntar se tornasse inválido e isso guardo até ao dia em que te esquecer. Só por alguns momentos.
Existem amizades demasiado cercadas num flecho e depois há aqueles que são enganados, outros que são usados. Vá-se lá saber porquê. Era de uma opinião suficientemente hipócrita para estar aqui a falar do que é surreal ou não. Sei que vai haver estragos e não me responsabilizo por ter chegado ao limite. Dá vontade de muita coisa. Por enquanto, é sacanisse ao cubo. E desta vez, tinha muita coisa para escrever mas vou manter-me guardada. Há-de chegar o dia! Ele está para chegar.

07/07/10

Ok, desce à terra e põe-te fora desse furacão!- Sempre a pensar alto.
São estas pequenas coisas que me fazem trepar com tudo, em que não há meios termos: ou é ou não é. Neste caso, ainda ando em busca da resposta. Mas, o objectivo é arrancar sem deslizar ou falhar, custe o que custar. E isto só prova, que não sou nada romântica.. muito pelo contrário, gosto daquelas relações do ''quanto mais me bates mais eu gosto de ti'' e não é que isto seja uma relação ou esteja lá perto disso (deus me livre) mas este minúsculo gesto, ui, foi de atravessar uma espinha na garganta.
Eu e os meus EXAGEROS..
Num acto completamente nulo. As mãos são caixa de sapato. Pisam-se. Promovem-se as falas correntes insatisfatórias e o escândalo da pessoa de quem gostas é o teu. Vão-se horas e meias de caminho pelo ar e basta um assento que levita porque as coisas mais portáteis transportam-se num andar. Até que tudo caia em cima do monstruoso desequilíbrio que tanto faz doer e suar. Por princípio aos ideais, é só mais um episódio. Amanhã vê-se o que se não se viu e esquece-se o que nunca se lembrou. Os extremos são a causa de tudo. Até do beijo. Acabamos com isto ?

06/07/10

Vejo-te entre dois olhos mal mortos. E ainda assim preciso de os esfregar. Uma decapitação que está fora e salta de dentro e ama-se. Quem merece o pior não são os fracos que largam a força. Porque as coisas ínfimas trocam-se no pentear, no desmembrar do que é o profundo. E lá de longe fala-se que ela o deixou. Que ele a maltratou. Onde o sol dorme com o dia e a noite faz calor com a dança. Depois vem a bebida e a droga. O fomento que dá energia. Para lá, de seguida, em que os dias não são cinzentos mas são moles que nem ela e ele que por detrás daquela brutidão mal aprendida só sobram restos. Coisas mal feitas. Não sei. Ninguém sabe. Ou melhor, é mais fácil maldizer que as palavras tomam rumo a rumores do que escrever que facilitar a vida de ganhadores de aparência dolorosa, perde-se. E o tempo ? Esse acumula novos amigos, que lhe trazem o desgosto de quem já não se tem. De copo cheio ? O meu ficou vazio. Lábios secos, pele desgastada, sorriso amarelado e muitos outros dedos entrelaçados naquele e naquela. Sofrer por sofrer.
Destruíste-me!
Não preciso de terceiros e ser para ti uma combinação perfeita que te dá apoio, conforto e amor. Não sou dessas. Tu que tanto me conheces sabes bem que gosto de frieza no seu ponto mais elevado das personalidades.

05/07/10

Existem diferentes amores. Dentro deles, tenho vários que entusiasmam e que cansam. Há aqueles que são mais difíceis de suportar que outros e que são impossíveis de serem certos quando anteriormente foram de apontar o dedo ao que sempre se chama de errado. Ainda assim tenho espaço para os platónicos que surgem quando não se pensa em mais nada senão num antigo amor, esses são os piores, aos novos desaparecem os velhos.
Ocorrem muitos ultimatos, o meu último foi desaparecer enquanto é tempo!
Vou gostar de te ver a baixar os ombros e veres que depois de amanhã já não existe nada que possas fazer para que o um só se dê por satisfeito assim.. de mãos limpas e coração mal cheio. Só tu deitado na areia a sorrires que nem um louco a dar por contente a noite que levas e o dia que desprezas.
Foi tão repentino que torceu-se tudo. Deu-se uma volta à grande e as paredes até foram abaixo. Tecnicamente. Mas após, estes dias meio atribulados, porque não têm outro nome, vim com uma marca tua ao pescoço e venho completamente à toa com uma cena que não me sai da cabeça! Parece que o cupido atravessa-se e das duas uma, ou ando adormecida ou ando a ver se o feitiço se vira contra o feiticeiro, e não vou gostar nada disso. Ai não vou, não.