21/03/10

Meia noite, e a intenção vai toda por água abaixo, assim que regressamos à nossa rotina. É a telepatia.
Acontece, sempre que penso em ti. As coisas páram. E não se movem do medo. O medo, de nunca te tornares indiferente a esta superioridade dos factos postos em causa ao longo do dia anterior. O retomado, procedimento da história..
É de costume, uma entrada sem saída, e o teu sobrenatural vem até ao meu subconsciente. É como se aquele segundo não passasse por mais nenhum. E o que é que se segue ? Segue-se, uma fraqueza cintilante, que não tem ponta por onde pegue. Sim, cansa, mas é disto que nos alimentamos diariamente, por onde nos agarramos, por ser tão forte como é, por ser de todas as maneiras. De tanto se gostar mutuamente.
São as palavras que se esgotam, por serem remexidas e repetidas, de novo. Tudo tem um fim ? Vou esperar que venha o nosso, depois aí cruzarei as mãos e farei de conta que nunca exististe em mim, como se isso fosse possível..
P.S:E hoje, é até de manhã ? Preciso de férias!

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