08/12/10

No último mês, a minha fraca capacidade de transpor para aqui uma série de emoções tem sido escassa e não tem tido êxito. Não respondo aos comentários, não leio outros blogues, resumindo: tenho sido uma completa desgraça para estes lados que tanto me fazem falta!E peço desculpa.
Não é insensibilidade, nem muito menos ter perdido o gosto por isto, são muitas e muitas coisas que têm vindo a acumular-se e o desgaste revela-se noutro tipo de fugas mais fáceis e de mais engenho.
O primeiro passo foi mudar de link, deixei de escrever coisas de grande importância para não me expor aos olhos de quem não queria. A verdade, é que preciso mais do que nunca de poupar o meu sistema nervoso e meter para aqui umas quantas verdades, que me esqueço delas com cada vez mais frequência mas, que ainda assim têm um certo valor, por muito pequeno que seja.
Tenho vindo a aproximar-me e a afastar-me de algumas pessoas. Tem-me feito bem, em certos pontos, deixei de dar importância a duas pessoas que durante muito tempo me massacravam, psicologicamente, mutuamente. Sim, a minha consciência já não me pesa! E porquê? Errei, fiz muita merda mas consegui por um ponto final e o alivio é constante, confortante e já não poderia ser de outra maneira.
Voltei a falar com uma pessoa que em tempos me tinha sido muito próxima e acho que consegui meter de lado algumas coisas que me tornavam bastante fria e arrogante nas palavras e nas memórias.
Para cúmulo dos cúmulos, livrei-me de uma, meti-me noutra! Ou não. É esquisito, ando a bater mal. O porquê? Não sei. Vem de uma pessoa masculina, aparentemente normal, de estrutura média, engraçadito e pouco mais sei e me falha. A verdade, é que por muito que tente a luz não se apaga e sufoca quando não há mais nada, em que me pare a pensar senão nisso. Gostava de chegar a uma conclusão qualquer, porque não tem fundamento nem razão, simplesmente é estúpido e assusta.
Basicamente, posso-me apoiar nestas coisas. Sinto-me bem, mas falta qualquer coisa.

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