24/11/10

E hoje sinto-me como uma letra de uma canção riscada. Que se farta de cantar sempre a mesma música, de ouvir sempre o mesmo e de ver repetitiva mente um olhar pendente num televisor cheio de incógnitas postas por ti.
Até podia desligar-me do que me interrompe constantemente o raciocínio. Não me lembrar da tua nova mas forte existência na minha memória, que me liga a uma série de estrofes interligadas a um poema e a um pensamento fora de ênfase, que nunca vai passar disso mesmo. Nem sei o que me deu para isto. Porque vieste fazer com que surgisse isto no meu peito sempre que te ponho a vista em cima. Mas, gostava de saber, só para ter isso em atenção e se é de risco muito elevado continuar com este embaraço sobre os meus pobres ombros.
Pode ser que seja uma aproximação ligeira, de pouca importância, que se faça esquecer num ápice. Ou então não. É uma esfera, que corre durante umas 12 horas por dia que se dá pelo nome? Tão pequeno, tão vulgar, tão mas tão normal já em mim.
Uma conversa, vale por muitas, e o que pensas tu? Gostava de poder ler o que está por dentro de um encantamento sem explicação e que à partida parecia tão inofensivo tornou-se, rapidamente, misteriosamente fatal.

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