11/10/10

Já não me lembrava qual era a sensação de como é ter dores no peito por causa de coisas menos boas. Estranhei. Apeteceu-me falar chinês para que ninguém percebesse naquela altura o que estava a sentir, apesar no momento estar sozinha assim como um grilo canta no escutar de uma noite de verão, soube-me a algo profundo que me tocou e dificilmente chego àquele ponto. Palpitou-me. Soo-me a uma coisa passada que se tornou muito feia ao longo de muito tempo. Não sei, se estava na esperança de ver alguma coisa ou até mesmo ouvir e a intuição foi logo cortar o mal pela raiz como se me tivesse caído das mãos aquela oportunidade de ainda me sentir aliviada. Não fiz, não fiz nada de errado que pudesse magoar assim tanto alguém, que traísse qualquer pessoa que gostasse ou goste por muitos momentos imaturos e de inconsciência acima de tudo. Já lá vão esses tempos em que tudo caía em demasia.
Faz de conta só menos hoje, que um dia te esqueceste do meu nome por um minuto que fosse.

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