24/08/10

Começo com um, fala-me bem que as coisas sobram sempre para mim. As descargas com que me levanto, proporcionam-me dias completamente na descontra, como se nada se passasse. Sim, é uma forma de equilibrar os sentidos e essas tuas aquisições muito duvidosas por que se espreitam na mercê do que vai e vem. Um dia, até podes ter sido muito verdadeiro contigo mesmo, mas agora andas a errar em bruto e pouco me interessa se é tempo perdido ou mais uma falha da minha parte. Carrego sentimentos de culpa e remorsos porque indirectamente me fazes sentir assim e não, não é razão para querer que tudo seja desta maneira, nunca existiu outra, por simplesmente. Parece que nada serviu e as palavras, estas depois de ditas não deveriam ter retorno e o nosso mal foi usá-las em vão e agora já nem damos importância àquilo que representam. Para mim, deixaram de ter significado. Corroí-me, facilmente, memórias de difícil deduzo e puro esquecimento mas essas envelhecem e tudo o que é velho, morre.

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