10/07/10

Isto é um amor para o estranho. De vez em quando tem direito a beijos e a essas caricias tão frequentes mas desviamos-nos maior parte do tempo à procura de alguma coisa que nos dê ênfase. Tu falas diferente da minha língua e eu não te percebo como não te quero entender. Depois de muita reflexão, após dois dias de dupla conversa a tentar tomar um partido àquilo que nós temos, não está nada fácil. Passas a escrita toda a falar daquilo que sempre nos tornou aliados e importantes. E eu penso, que talvez isso não seja o mais certo a fazer agora. Por muito que eu queira que fiques, que não te vás embora, que continues a fazer o teu papel, (que ainda não sei mas hei-de descobrir qual é). Não julgues que me esqueci das coisas porque a minha insensibilidade ainda não chegou a tanto apesar de estar no seu ponto mais alto no último mês. Provavelmente, o dia vai acabar como terminou ontem, eu a adormecer e a acordar com uma mensagem tua a pedir para continuar a acreditar que as coisas podem ser diferentes e não têm que acabar só porque tudo, regularmente, tem um fim.

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