25/03/10

majestade do vicio
Carne sobre carne, o peso. Na imaginação tudo corre lentamente. Uma coisa e depois outra, nesta ordem e naquela. Os corpos do avesso, os olhos fascinados, a luz é baixada várias vezes. Quando já não se aguenta, não se consegue, há um alivio breve e é preciso sorrir ligeiramente porque o tempo perdeu qualquer urgência. O prazer esgota o desejo por enquanto, até recomeçar, uma e outra vez o doce trabalho, os corpos quietos exaltados a escorrerem a água de que são feitos. A noite é tão antiga e nunca acaba.

4 comentários:

  1. afinal, de q vicio falas? o cigarro -alivio breve- ou... há algo por trás?

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  2. n passa despercebido, feliz ou infelizmente

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  3. os outros ou o outro?
    como sp, tnh q te dar razão*

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  4. soa complicado. espero tanto q se resolva

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