30/03/10

Hoje, acordei com uma sensação, marcada por uma estranheza não muito comum e vazia. Não liguei. Tudo, será correspondido por várias formas de apoio. Uma delas, é não pensar. Aos poucos, deixamos de falar a mesma língua para referirmos a insignificância da crueldade, das palavras. E sabes qual é o nosso problema? Muita conversa, pouca acção. Mas, ainda bem que assim o é, a verdade veio ao de cima e apesar de doer e ter sido tão boa enquanto mentira, não posso esperar muito mais de ti. No meio disto: Tens a dose certa, enganas mas a tua fraqueza não te mói. O medo, é do medo e sobrepõe-se uma ideia de perda. Agora, deixa-me estar no meu canto, apagar o que está escrito e escrever sobre ti, isso tem de acabar. Diz-me, para quê? Para quê toda esta encenação? Deu-te prazer? Espero que o teu objectivo esteja cumprido. O meu agora é outro.
No fundo, soubeste causar-me desde o melhor até ao pior, e não existe explicação para tal facto. ''Desfizemos lentamente o nosso abraço como se, por absurdo, tivéssemos receio de nos podermos magoar. Como se pudéssemos ter ficado agarrados por qualquer parte que era agora ainda preciso rasgar.''

1 comentário:

  1. Anónimo31.3.10

    Já li alguns dos teus textos, são muito profundos. Gostei imenso e fazem-me pensar na vida, vá-se lá perceber porquê.
    Tens um blog muito porreiro.
    Beijo

    ResponderEliminar