29/03/10

É a certeza com que se vive. Aliás, existe sempre um ponto fraco a não facilitar. Quantas vezes me avisaram ? Quantas ? Sei dizer que foram muitas. Mas não ligava. Aquela veia, mais que preguiçosa, teimava exaustivamente em deter-me em pensar que alguma vez seria devastador, descobrir o pior de ti. Nestes últimos dias, conheci-o. Todos os momentos são feitos de escolhas, apesar da dureza de cada uma delas, das consequências que causam, consigo sentir-me aliviada e pensar que nada é por acaso. Se os estados alcoolizados transformam-te num monstro, para que ter-te na tua forma mais sóbria e tranquilizante ? Merece tudo, menos a pena. No fundo, preciso de duas coisas. De um conta relógio e das tuas mentiras assustadoras que te tornam num desconhecido. Sim, posso ser injusta e daí ? Cuida de ti que eu tenho quem cuide de mim. Daqui provém, muitas coisas que valem uma reflexão. As tuas palavras num dia, noutro dia outras. Este vai-vem que martiriza. É triste. Mas por outro lado, existem outras coisas que nos compensam, agarram-nos e esperam-se, tempos melhores. Assim o peço.

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