28/02/10

Um mundo desequilibrado em forma de deserto. Onde o problema já não reside na tua morada. Da tua rua atravesso-a mil vezes em sonhos meio esquecidos por quebra de memória que de tão leve e sombria, choca! Abate o abraço, reforça a ternura e examina a bravura. Mas a verdade, aprende-se. Nesta troca e baldroca de conhecimentos onde a plena ilusão assume o perfeito e a importância em escala infinita. O ser humano, é pequeno. Por pequeno dá-se a força daquilo que é grande, onde a grandeza o torna minúsculo e sem significado. Até lá, só o sentimento consegue ter a maioritária espontaneidade nos diferentes sexos. Opostos e igualitários em dois sentidos. Futuramente, os actos inconscientes terminaram e a mágoa afoga o silêncio num rodopio de coligações. A vida é assim. Sem mais nem menos. Com gestos, palavras que vão e vêm e podem mesmo nem virem, nem voltarem. Do muito que se acha o sofrimento já não é uma escolha mas uma razão de substituição do azar pela sorte. Começa, aqui. Num virar de páginas resumidamente escritas e rasgadas. Um beijo que aquece o coração frio que chorou durante tempos que foram interrompidos. Agora, sorri enquanto pode antes que fuja o certo que é a felicidade em torno de um circulo pesado que não se deixa partir. A loucura, encaminha muitas das vezes os estados de espíritos, a forma como se descobre e se vive um dia, o aso que se dá a coisas não ditas e feitas por menos determinação e luta. Esta sim tem começo mas ainda não achei o seu fim. São sons, melodias que se cruzam por gostos compostos aleatoriamente sem se saber. Um amor, por te ter, por não te querer perder. Enquanto te tenho, deixa-me desfrutar dos momentos que em ti encontro a cada borboleta que voa sem limite!

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