31/07/10
30/07/10
Ando com uma febre ligeira de cansaço. É tudo uma armadilha rasteira que se afronta num calcanhar pouco firme e forte. A alma rebenta de raiva porque tudo pode ser fingido menos a tristeza. Essa que se tenta esconder quando as pessoas estão de perto e nos vêm os olhos limpos. A lamentação ainda é mais fraca do que a pena ou a ironia de um comentário pouco convincente, de um alerta a um ombro 'amigo' mas desequilibrado, que tanto pode estar presente hoje como amanhã desleixa-se e deixa-se. Não consigo adivinhar momentos que ainda não aconteceram, nem o desejaria pela desilusão de muitos antecedentes. A verdade, é que a maior preocupação de alguns que conheço é ter um grupo grande, de muita gente, reboliço intenso, confusão e barulho. Só é importante sorrir enquanto se está na rua, com o seu cigarro na mão, o café na outra e quando uma delas está livre, o telemóvel na outra. Arrepia-me a insensibilidade. Ou não. Dá-me náuseas quando não sabem distinguir os verdadeiros dos que os acompanham numa curta metragem de 1000 mensagens por dia e 1000 desabafos e confissões mas que depois quando se precisa, aí, vê-se que mais vale um gesto do que tanta palavra bonita junta que se esquece e desgasta com o tempo.
Ele não a interrompia no seu acto de felicidade. Sempre a deitou com um beijo na testa, a tapou como se o dia de amanhã estivesse para vir estampado de coisas boas para lhe dar. Havia vezes que se aborrecia com ela quando achava que estava a errar. Até ao dia de hoje em que ela já está crescida e não se deixa calar a nada que não esteja de acordo com os ideais que ele lhe ensinou.

29/07/10
27/07/10

26/07/10

Já está finalizado aquela coisa de só dar valor ao que não se tem ?
25/07/10


Não vem a propósito de nada nem é por razão nenhuma em especial. Mas tenho saudades. Saudades de uma mesa cheia de tudo aquilo que era habitual em nós. Senão fossem aquelas conversas de café sempre tão familiares e já acostumadas. Era de costume ser só mais uma tarde recomendada para quem gosta de uns bons desabafos com e sem jeito.
Vinha eu muito distraída à espreita na janela do carro, com os phones nos ouvidos num som tremida mente alto, quando o meu 'querido' pai lembrou-se de ligar o rádio e pôr na M80, numa espécie de recordar velhos tempos, por assim dizer (juventude), como gosta sempre de fazer. E começou com aquelas palhaçadas quando a sua boa disposição está em alta e eu com um ar um pouco atordoada e sorridente, só tapava a cara como se alguém estivesse a observar aquele momento. De repente, ele só se vira e diz: Uma pessoa deve sempre conseguir rir-se de si próprio.
Por incrível que pareça fiquei a pensar e a matutar naquela frase que saiu assim.. como quem não quer a coisa só para desculpar a sua atitude pouco vulgar mas divertida. E é verdade. Preciso de aprender a rir-me mais de mim, seja pelos erros, coisas que falham e até mesmo atitudes ridículas como por simplesmente dar por mim a falar sozinha. Whatever!
Por incrível que pareça fiquei a pensar e a matutar naquela frase que saiu assim.. como quem não quer a coisa só para desculpar a sua atitude pouco vulgar mas divertida. E é verdade. Preciso de aprender a rir-me mais de mim, seja pelos erros, coisas que falham e até mesmo atitudes ridículas como por simplesmente dar por mim a falar sozinha. Whatever!
24/07/10
Sabem.. parece que não mas isto tem-me feito falta. Não é que não me tenha dado um gosto especial estes dias (..) um belo de um escaldão, vir do mar para a toalha, encher-me de areia e ter a boca a saber a sal, vir da piscina para a praia e sempre assim. Mas, há coisas que me deixam sempre aquém da minha pequena insatisfação quando me falta precisamente algo que estou seriamente habituada e que é importante. Isto é. Sim esta coisa do semnome-cemcoisas que já se deu por conhecido pelo: enquanto o cérebro pulsar e never again. Parece que por muito absurdo e inconstante ser aquilo que, ás vezes, escrevo e relato aqui, existe uma necessidade de estar constantemente a mudar. Não sei, nunca lidei muito bem com as coisas permanentes. Com aquilo que está sempre no mesmo sitio, ou o facto de estar sempre tudo bem ou completamente o oposto e ainda sentir-me super calma ou estar um formigueiro aqui dentro que nada me consegue fazer parar senão a exaustão depois de um encostar na minha preciosa almofada. E é curioso que as pessoas que estão à minha volta apercebem-se bem disto, das minhas repentinas e obscuras mudanças de humor. Bom.. mas já me estou a desviar daquilo que queria pôr aqui como ideia essencial! Que era: apesar de terem sido poucos os dias em que 'abandonei' este pequeno mundo e aliviador espaço tive uma saudade imensa de poder transbordar os episódios que foram passando a correr dia e noite ao longo desta semana.
19/07/10

15/07/10

14/07/10

É deprimente este cenário! Mas, um dia hás-de engolir tudo de enfiada e aí nem vais ter tempo para travar o engasgo de tão intenso que vai ser. Estou cá para ver, continuo cá.
Passo aqui a maior parte do tempo a escrever. Ás vezes preferia que isto fosse lido só por pessoas que não me conhecem, preferia poder falar em demasia sem pensar que hoje pode vir aqui alguém ler isto e entrar no meu interior, preferia saber que isto é mais do que uma coisa pessoal e não de alguns.
Ultimamente, tenho sentido necessidade de transportar, trazer para aqui não tudo mas um acrescente do terror da respiração que contenho atrás dos olhos. Carregadinhos de água para levar fora num passar de palma de mão e acabou aqui, por uns minutos. Pois, não é assim. Ao menos não era até à bocado. Disse, com muita força junta e muita promessa feita que não ia haver deslizes. E como sempre, falhei e não resultou. E o mais frustante é o quê ? É, talvez não poder desabafar sobre nada a sério com ninguém, porque não é capaz de existir uma única pessoa com quem eu possa ir ter de fuga num momento destes e abraçá-la. (Já houve), não há. É verdade que sempre me bastou contar comigo mesma e que isso me era o suficiente.. até ao dia! Até ao dia, em que a acumulação de várias coisas é tão grande, que enche. Não, eu não preciso de um vai ficar tudo bem, de uma palmadinha nas costas num dia e no outro já está esquecido, de uma mensagem a dizer que isto vai passar ou tudo passa. Não preciso disso, mais não. E eu tenho por hábito deixar cair no esquecimento o medo que me entra no corpo sempre que dou mais um passo e vejo os dias a passar como se tudo acelerasse. Parece que é do instinto.
Bora lá a mais uma cara bem disposta ou até nem por isso, mas que aparentemente está bem ? Vamos. Esta pergunta, é sem dúvida a que eu mais me tenho feito quando acordo, o mal é quando me deito. (Tipo, agora). Parece que a noite traz mais recordação e é quando as luzes do quarto se apagam, quando já não posso adormecer sem querer, como dantes, agora custa a pegar no sono. (Sem ti.) Aleija saber que se perdem pessoas, não todos os dias, mas tão facilmente, e alguém que nos completava. Ou o pior, ainda é elas nos desprezarem ou dizerem-nos coisas que chegam a ser insuportáveis de lidar e aceitar ? Não sei, mas eu sinto-as.
Gostava mesmo que as coisas fossem diferentes, nem todas, mas algumas. E se eu pudesse mudar alguma delas, a primeira que eu mudava era estar no lugar de uma das pessoas que me trouxe a este mundo. Essa sim, merece as minhas lágrimas, o meu desconforto, merece tudo de bom que eu tenho e guardo para poucos (Contam-se pelos dedos). Mas por aí, fico-me interdita. Ainda, vou tendo outras coisas pendentes para expulsar, mas como não é do meu feitio dar primeiros passos em nada, a minha espera é grande e essa eu vingo-me pela transparência e nada há-de ser ultrapassado sem vontade e dessa estou eu a transbordar. Toda eu. Não, eu não sou nenhum anjo, longe disso! Nem fui feita para agradar..tanto que pouco o faço a quem não me é nada e mesmo àqueles que me são, muitas vezes consigo ser uma pessoa exageradamente fria e distante. E eles sabem disso. Só que.. precisava de muita coisa. Não sei do quê. Mas, sinto-me sufocada e sem saída.
E isto não é para dramas, nem é um texto lamechas de fazer tocar no coração, não, não quero que o seja. Mas, é o que eu consigo sentir agora, é o que sai na hora e é estampado aqui. E acabo isto de olho seco, ao contrário do começo, o que já não é mau.
Valeu bem a pena esta descarga emocional. Já passam das 2h da manhã e apela-se ao descanso. E não quero pensar no dia que é hoje, não quero! 8 meses ? Já ? Até amanha.
Ultimamente, tenho sentido necessidade de transportar, trazer para aqui não tudo mas um acrescente do terror da respiração que contenho atrás dos olhos. Carregadinhos de água para levar fora num passar de palma de mão e acabou aqui, por uns minutos. Pois, não é assim. Ao menos não era até à bocado. Disse, com muita força junta e muita promessa feita que não ia haver deslizes. E como sempre, falhei e não resultou. E o mais frustante é o quê ? É, talvez não poder desabafar sobre nada a sério com ninguém, porque não é capaz de existir uma única pessoa com quem eu possa ir ter de fuga num momento destes e abraçá-la. (Já houve), não há. É verdade que sempre me bastou contar comigo mesma e que isso me era o suficiente.. até ao dia! Até ao dia, em que a acumulação de várias coisas é tão grande, que enche. Não, eu não preciso de um vai ficar tudo bem, de uma palmadinha nas costas num dia e no outro já está esquecido, de uma mensagem a dizer que isto vai passar ou tudo passa. Não preciso disso, mais não. E eu tenho por hábito deixar cair no esquecimento o medo que me entra no corpo sempre que dou mais um passo e vejo os dias a passar como se tudo acelerasse. Parece que é do instinto.
Bora lá a mais uma cara bem disposta ou até nem por isso, mas que aparentemente está bem ? Vamos. Esta pergunta, é sem dúvida a que eu mais me tenho feito quando acordo, o mal é quando me deito. (Tipo, agora). Parece que a noite traz mais recordação e é quando as luzes do quarto se apagam, quando já não posso adormecer sem querer, como dantes, agora custa a pegar no sono. (Sem ti.) Aleija saber que se perdem pessoas, não todos os dias, mas tão facilmente, e alguém que nos completava. Ou o pior, ainda é elas nos desprezarem ou dizerem-nos coisas que chegam a ser insuportáveis de lidar e aceitar ? Não sei, mas eu sinto-as.
Gostava mesmo que as coisas fossem diferentes, nem todas, mas algumas. E se eu pudesse mudar alguma delas, a primeira que eu mudava era estar no lugar de uma das pessoas que me trouxe a este mundo. Essa sim, merece as minhas lágrimas, o meu desconforto, merece tudo de bom que eu tenho e guardo para poucos (Contam-se pelos dedos). Mas por aí, fico-me interdita. Ainda, vou tendo outras coisas pendentes para expulsar, mas como não é do meu feitio dar primeiros passos em nada, a minha espera é grande e essa eu vingo-me pela transparência e nada há-de ser ultrapassado sem vontade e dessa estou eu a transbordar. Toda eu. Não, eu não sou nenhum anjo, longe disso! Nem fui feita para agradar..tanto que pouco o faço a quem não me é nada e mesmo àqueles que me são, muitas vezes consigo ser uma pessoa exageradamente fria e distante. E eles sabem disso. Só que.. precisava de muita coisa. Não sei do quê. Mas, sinto-me sufocada e sem saída.
E isto não é para dramas, nem é um texto lamechas de fazer tocar no coração, não, não quero que o seja. Mas, é o que eu consigo sentir agora, é o que sai na hora e é estampado aqui. E acabo isto de olho seco, ao contrário do começo, o que já não é mau.
Valeu bem a pena esta descarga emocional. Já passam das 2h da manhã e apela-se ao descanso. E não quero pensar no dia que é hoje, não quero! 8 meses ? Já ? Até amanha.

1ª Postar o selinho e dizer quem o ofereceu.
Joana Branco.
2ª Dizer o que na tua vida te faz sonhar.
A música faz-me sonhar bastante. Parece que é nela que ocorrem os mais variados pensamentos sem que me possa preocupar se me irão ocorrer mais alguma vez sem pensar no que vem a seguir.
3ª Oferecer o selinho a alguns blogs.
Não sou muito boa nestas escolhas, por isso deixo àqueles que me seguem.
4ª Comentar o blog da criadora do selinho.
http://joanaloucao.blogspot.com/
13/07/10
Ando numa de sofrer umas certas ironias por parte de meios comunicativos. Hoje, estava eu na minha ritual aleatória escolha das frases Nicola, no facebook, e o que é que surge ?
Um dia vamos conseguir ser só amigos.
E porque tinha de ser logo agora ? Logo, neste preciso momento, em que ando a tentar partir para outro mundo sem ser pensar em coisas despropositadas. Obviamente, que o que me surgiu imediatamente no pensamento foi nada menos que tu mesmo.
Mas, passei logo a outra! Next.
Um dia vamos conseguir ser só amigos.
E porque tinha de ser logo agora ? Logo, neste preciso momento, em que ando a tentar partir para outro mundo sem ser pensar em coisas despropositadas. Obviamente, que o que me surgiu imediatamente no pensamento foi nada menos que tu mesmo.
Mas, passei logo a outra! Next.
12/07/10


11/07/10
10/07/10

09/07/10
Já te disse hoje que tenho saudades tuas ? Não. Está-me em falta mais umas quantas coisas atravessadas. Foi até o carro ganhar velocidade, o vidro abrir, a rádio tocar e os cabelos ao vento. É uma espécie de despedida mas pré-antecipada. Como se não nos fossemos ver mais. Ás vezes mais valia isso, depois de tanto mal que nos fizemos e nos vamos fazendo, depois de provarmos do nosso próprio mantimento, precisamos sempre do apoio imprescindível que damos em cada momento em que as correm menos bem. Por todas as contradições presentes, é visível que as coincidências existem e para ser franca, acreditei nisso desde que vi que tinha queda para imaginar mais do que àquilo que devia. Mas, fora isso existem as coisas do destino, e dessas nunca nos faltou em demasia! A verdade, depois de um segredo oculto, sabe melhor que uma mentira enganosa. E já passámos por quantas ? Se formos a ver os dois, nunca nos sentámos à mesa a beber um café, nunca demos a mão à frente de conhecidos, nunca soubemos confiar mutuamente um no outro, nunca deixámos as prioridades abastecerem-se e calarem-se sozinhas, nunca fizemos nada por nós e disso responsabilizo-me em grande parte. Costumam dizer que existem sempre duas versões de uma história, pois para mim, existe mais que uma. Porque vem a minha, vem a tua, vem a dos meus amigos, vem a dos teus, e às tantas espalha-se, vêm as más línguas e não há quem pare nada que seja motivo para mais uma conversa de pessoas da pequena cidade em que tudo se conhece, em que se fala particularmente daquilo a que são as desgraças dos outros. Connosco, foi quase sempre assim. E disso já me habituei faz tempo e lembrar-me de certas coisas ? Só quando tem de ser.
E eu pergunto-me: E nos nossos momentos a dois, quem lá estava para ver a minha outra faceta ? Sim, à primeira vista sou tudo menos alguém com um sorriso na cara à espera de conhecer mais uma pessoa e ser sempre bem vista. Adeus! Não sou assim!
Por isso, aparecem as barreiras, contratempos, confusões, desconfianças. Tu és das melhores pessoas que eu já conheci e acredita que é difícil alguém arrancar isto de mim por pouco ou nada dou a quem não tenha valor. Mesmo assim, continuamos em lados opostos, em sítios adversos, em caminhos diferentes. Mas, apesar destas desigualdades todas, ainda é capaz de existir uma coisa que nos torna tão iguais como se tudo o que fosse difícil de nos juntar se tornasse inválido e isso guardo até ao dia em que te esquecer. Só por alguns momentos.


07/07/10

São estas pequenas coisas que me fazem trepar com tudo, em que não há meios termos: ou é ou não é. Neste caso, ainda ando em busca da resposta. Mas, o objectivo é arrancar sem deslizar ou falhar, custe o que custar. E isto só prova, que não sou nada romântica.. muito pelo contrário, gosto daquelas relações do ''quanto mais me bates mais eu gosto de ti'' e não é que isto seja uma relação ou esteja lá perto disso (deus me livre) mas este minúsculo gesto, ui, foi de atravessar uma espinha na garganta.
Eu e os meus EXAGEROS..
Eu e os meus EXAGEROS..

06/07/10

05/07/10
Existem diferentes amores. Dentro deles, tenho vários que entusiasmam e que cansam. Há aqueles que são mais difíceis de suportar que outros e que são impossíveis de serem certos quando anteriormente foram de apontar o dedo ao que sempre se chama de errado. Ainda assim tenho espaço para os platónicos que surgem quando não se pensa em mais nada senão num antigo amor, esses são os piores, aos novos desaparecem os velhos.
Ocorrem muitos ultimatos, o meu último foi desaparecer enquanto é tempo!
Ocorrem muitos ultimatos, o meu último foi desaparecer enquanto é tempo!

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